Dialética e negatividade: um estudo sobre história e consciência de classe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Braga, Erivania de Meneses
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83909
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Nosso objetivo é refazer a trajetória metodológica de Lukács em História e consciência de classe e, com isso, demonstrar que ele, através da análise marxista da mercadoria, leva a dialética às últimas consequências. Ao fazer isso, Lukács coloca no centro de sua investigação o que chamamos de “negatividade fundamental” como resultado das contradições próprias das determinações historicamente constituídas no capitalismo. Portanto, nossa hipótese é que o conceito de reificação lukacsiano é composto por três momentos fundamentais: o método dialético como orientação para a totalidade, os desdobramentos subjetivos e objetivos da mercadoria como o fetichismo e a racionalização do trabalho e, a própria negatividade como resultado destas determinações. A trajetória da reificação, a qual deve ser entendida como uma experiência da autocontradição possui o seu limite, não na busca de uma positividade, mas numa permanente negação da negação. Daí a importância central da dialética para a compreensão filosófica do movimento que Lukács pretende realizar, um movimento que busca a verdade cujo sentido está contido na história. O critério de verdade não deve ser entendido aqui como uma “adequação” ou um dever-ser, pelo contrário: a verdade está na própria apreensão da realidade como totalidade e, assim como a própria realidade, a verdade é sustentada pelo devir da verdade como núcleo da história e como resultado dela. Portanto, a verdade não é nada menos que a verdade por vir. Isto tem um sentido fundamental, pois a ação que comporta a saída das autocontradições, ou seja, a ação negativa só pode ser a ação revolucionária. A ação revolucionária-negativa aceita como sua essência somente uma premissa, qual seja, a radicalização da crítica, a qual deve ser crítica universal e, como tal, deve criticar-se a si mesma.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Reificação. Dialética. Negatividade.</span></div>