Voltei Porque... as Trajetorias de Vida das Mulheres Abrigam na Casa do Caminho - Fortaleza ...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pinheiro, Maria Jaqueline Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37419
Resumo: A violencia contra a mulher constitui grave problema de violacao dos direitos humanos, sendo um fenomeno que atinge mulheres de variadas classes sociais, racas, etnias, religioes e escolaridades. E causa de danos irreparaveis que atingem a saude da mulher, seu desenvolvimento e sua auto-estima. A violencia prejudica nao somente a mulher, pois injuria tambem a sua familia e ate amigos. O espaco familiar, que deveria constituir ambiente harmonico, e o locus no qual a violencia domestica se registra. Em razao desta realidade, o movimento de mulheres reivindicou, dentre outras lutas, a instalacao de casas-abrigos. No Ceara, em 1992, foi criada a Casa do Caminho - abrigo para mulheres vitimas de violencia domestica, que tem como principal objetivo o acolhimento destas, juntamente com seus filhos, oferecendo-lhe protecao e possibilidade de recuperacao a auto-estima. Esta pesquisa tem como objetivo apreender as representacoes socias das mulheres abrigadas na Casa do Caminho, sobre a violencia conjugal e o significado do abrigo em suas vidas. Trata-se de um estudo de campo, exploratorio, com abordagem qualitativa, pois traca o perfil das mulheres acolhidas na casa-abrigo unica de Fortaleza, no periodo de 1992 a 2002. O estudo tem por titulo Voltei porque... as trajetorias de vida das mulheres abrigadas na Casa do Caminho - Fortaleza e suas representacoes sobre a violencia conjugal, enfocando o processo de ruptura conjugal e os porques do retorno da mulher a relacao violenta. Analisam as dificuldades que as mulheres enfrentam nos espacos de rupturas e a fragilidade das politicas publicas em apoia-las neste embate, bem como em promover condicoes para o empowerment das sobreviventes, a fim de mitigar esse fenomeno que atinge diariamente milhares de seres humanos.