Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MACIEL, JOANA ANGÉLICA PAIVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86861
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Resumo: |
O monitoramento da Cobertura Vacinal (CV) é um instrumento imprescindível para a avaliação dos programas de imunização, pois permite analisar as variações geográficas e temporais no percentual de crianças menores de um ano de idade vacinadas com cada tipo de imunizante recomendado pelo Programa Nacional de Imunização. No entanto, vale ressaltar que a estimativa da CV tem algumas limitações, podendo ocorrer erros que dificultam aferir o percentual exato da população coberta em determinada situação. Por isso, desde a criação do PNI, pesquisas e inquéritos domiciliares têm sido realizados, a fim de monitorar as coberturas vacinais com maior precisão. O presente estudo tem por objetivo analisar o estado atual da cobertura vacinal de crianças menores de três anos no município de Fortaleza. Os dados deste estudo provêm da 6ª. Pesquisa de Saúde Materno Infantil no Ceará (PESMIC VI), um inquérito epidemiológico do tipo transversal, realizado no ano de 2017. Nesta Pesquisa de base populacional, foram obtidas informações sobre mulheres em idade fértil (10 a 49 anos), seus filhos menores de 3 anos e suas respectivas famílias, residentes no município de Fortaleza, por meio de questionários aplicados,Cadernetas de Saúde conferidas e medidas antropométricas verificadas. Obteve-se uma amostra de 272 crianças, das quais menos da metade (45,2%) apresentavam-se imunizadas para todas, ou praticamente todas, as dez vacinas constantes do Calendário Vacinal preconizado no PNI. Encontrou-se um percentual de 76,5% de CV para poliomielite. A CV para Tríplice Viral mostrou-se satisfatória, com níveis de 95,2%. Evidenciou-se uma semelhança entre as baixas coberturas vacinais para os extremos de IDH e renda familiar. Não foi evidenciada relação entre baixa escolaridade e pouca idade materna e baixas coberturas vacinais. Viu-se, ainda, que crianças que vivem em áreas cobertas por ACSs não apresentam coberturas vacinais melhores do que aquelas que moram em áreas não cobertas. O presente estudo revela que existe uma necessidade premente de fortalecimento de ações que buscam aumentar as coberturas vacinais no município de Fortaleza.<br/>Palavras-chave Vacinas. Cobertura vacinal. Programas de imunização. Crianças. |