Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Augusto César Tavares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97592
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Resumo: |
<div style="">Esta pesquisa trata de uma etnografia visual dos acervos produzidos pelos fotógrafos de surfe na Comunidade do Titanzinho, na cidade de Fortaleza - Ceará, nos últimos 9 anos. As fotografias, especialmente produzidas por dois agentes locais, foram analisadas enquanto expressões de uma prática social do espaço, onde podemos articular um diálogo produtivo entre imagem e escrita etnográfica, na busca de compreender dramas e estratégias cotidianas, que estão para além das meras performances esportivas. Buscou-se ainda, perceber como as imagens e esses acervos em conjunto constroem auto-representações de si e da comunidade. A comunidade, que se constituiu ao logo dos últimos anos como um espaço urbano marcado, de um lado, por estigmas de violência, baixos índices de desenvolvimento humano e narrativas que reforçam os discursos e estratégias da gentrificação (Leite,2004) e por outro, como o lugar privilegiado para a prática do surfe e que a partir da democratização dos meios digitais, se tornou um lugar de referência numa cena que integra arte, esporte e mídias digitais. Trabalhamos metodologicamente com a perspectiva de Semain (2012), que considera as imagens como um circuito de pensamento, que aqui associamos a idéia de complexidade do processo etnográfico (Clifford, 2004), buscando as relações entre Arte, conhecimento e informação subjacentes as imagens (Novaes, 2015) e ainda, da compreensão das relações entre cultura visual (Ercket, 2010) e uma sociabilidade cotidiana (Martins, 2008). Os resultados que alcançamos nesta pesquisa nos permitem dizer que as imagens vão compor auto-narrativas, onde a prática do surfe aparece como centro de articulação da vivencia cotidiana comunitária. Essa expressão de uma cultura surfe que se constroem nas interações sociais e se transformam, do ponto de vista estético-político, em resistências simbólicas e políticas. Mostram um lugar, onde há uma cultura dotada de uma riqueza eminentemente visual e vivem um processo de re-existência. Palavras-chave: Etnografia. Fotografia. Gentrificação. Culturas Visuais e autorepresentações. </div> |