Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Isis de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111677
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Resumo: |
Os debates sobre a redução da maior idade penal, em que a privação de liberdade juvenil aparece como resoluto para a redução da violência praticada por adolescentes, motivaram a produção deste trabalho. Frente às discussões postas na sociedade é fundamental compreender quais são as percepções sobre a perda de liberdade para os adolescentes em conflito com a lei. Buscou-se analisar como juventude, violência, sociabilidade violenta, polícia, punição, família e amizades influenciam o processo de construção dessas percepções. Para tanto, realizou-se um estudo a partir das falas proferidas e o cotidiano vivenciado por adolescentes, do sexo masculino, na Unidade de Recepção Luis Barros Montenegro. Tal instituição é gerida pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará e funciona diuturnamente acolhendo adolescentes de ambos os sexos, pelo prazo máximo de 24 horas, com a finalidade de apresentá-los à Justiça. Como ferramenta metodológica a pesquisa utiliza às técnicas de: entrevistas semiestruturadas e observação em campo. O estudo revela que os adolescentes têm conhecimento preestabelecido sobre o sistema socioeducativo. Destarte possuem uma previsibilidade sobre para qual medida socioeducativa serão encaminhados e até em qual Centro Socioeducacional irão cumpri-la caso recebam uma medida de internação. Conclui-se que para os adolescentes pesquisados a privação de liberdade possui caráter dicotômico, pois na dimensão instituída racionalidade é percebida como um ruim, mas, ao mesmo tempo, tem sua razão de ser na dimensão instituínte subjetividade - como momento possível de se instituir, criar formas de sobrevivência, adquirir conhecimento, gozar até mesmo da estadia para comer, se proteger por um tempo. Palavras-chave: Privação de liberdade. Juventude. Percepções. |