Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, MICHELLE COSTA E |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=90227
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Resumo: |
A carne suína constitui-se na principal proteína animal consumida mundialmente. <br/>Além do desenvolvimento do setor suinícola também tem sido crescente a <br/>preocupação dos consumidores em vincular a qualidade dos produtos de carne <br/>suína às condições de bem-estar em que esses animais são criados. A avaliação do <br/>bem-estar suíno se dá pela análise do estresse, a qual pode ser realizada durante <br/>toda a cadeia produtiva, principalmente no período pré -abate, onde há um aumento <br/>das condições de estresse na espécie suína. Alterações sanguíneas podem ocorrer <br/>em situações de estresse, sendo a mensuração dos níveis séricos de cortisol o <br/>principal indicador de bem-estar animal. Para a dosagem de cortisol tem-se buscado <br/>técnicas alternativas não radioativas que apresentem acurácia e melhor custobenefício. Nesse contexto as técnicas de quimioluminescência (CLIA) e de <br/>anticorpos fluorescentes (ELFA) surgem como possíveis métodos de análises de <br/>cortisol em suínos. Desta forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar o bemestar de suínos ao abate por meio de análises hematológicas, bioquímicas e <br/>dosagens de cortisol sérico em suínos através das técnicas imunoenzimáticas de <br/>CLIA e ELFA. Foram avaliados 71 suínos destinados ao abate em matadouro <br/>frigorífico na região metropolitana de Fortaleza, Ceará. De acordo com as análises <br/>realizadas, se observou que os animais apresentaram como principais alterações <br/>hematológicas eritrocitose, neutrofilia e linfopenia. Também foram verificados altos <br/>níveis de creatina quinase, lactato desidrogenase e aspartato aminotransferase. As <br/>mensurações de cortisol séricose apresentaram elevadas quando comparadas ao <br/>grupo controle em ambas as técnicas de diagnóstico hormonal. Diante disso, podese concluir que os ensaios de quimioluminescência automatizada e de anticorpos <br/>fluorescentes (ELFA) podem ser utilizados como metodo logias alternativas para a <br/>avaliação de estresse em suínos ao abate, principalmente em conjunto com as <br/>análises hematológicas e bioquímicas dos animais.<br/>Palavras-chave: Quimioluminescência. Elfa. Estresse. |