Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
GOMES, ATHAYSI COLAÇO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94836
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Resumo: |
A pesquisa ora apresentada analisa as ações do movimento estudantil secundarista<br/>fortalezense, a partir das relações de gênero, na resistência à Ditadura Militar instaurada no<br/>Brasil em 1964. Utilizando depoimentos e da metodologia da História Oral, discuto a<br/>experiência de mulheres no movimento estudantil secundarista bem como suas relações com<br/>as organizações clandestinas e com os agentes da repressão. A participação das mulheres nos<br/>movimentos de contestação ao Estado Autoritário em Fortaleza constituiu uma opção de<br/>intervenção política que foi duplamente transgressora: contra o autoritarismo e contra as<br/>hierarquias de gênero, tendo no movimento secundarista um espaço de atuação militante<br/>bastante intenso, mas que não foi isenta de opressões políticas e de gênero. Além da<br/>repressão às atividades de militância, as mulheres foram vítimas de abusos sexuais e de<br/>diversas violências de gênero. Assim, as relações de poder político entre os militantes, as<br/>militantes e os agentes da repressão são expressas, também, em termos de relações de gênero.<br/>Palavras-chave: Movimento Secundarista. Ditadura Militar. Gênero. Fortaleza-CE. |