Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Rosely Kelly da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=32692
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Resumo: |
O presente estudo trata da incidencia da anoxia neonatal em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do municipio de Fortaleza. Objetivos: conhecer o perfil epidemiologico dos recem nascidos admitidos com anoxia neonatal na UTIN estudada, Identificar as primeiras causas de anoxia reonatal e realacionar os fatores determinantes da anoxia nos recem-nascidos. Metodologia: Estudo descritivo, realizado em uma Unidade de terapia Intensiva Neonatal - UTIN, de um hospital da rede publica Estadual de referencia, situado no municipio de Fortaleza. A amostra foi composta por 40 recem-nascidos, admitidos no periodo de outubro a dezembro de 2003. Cujos diagnosticos medicos foi anoxia neonatal. Resultados: A maioria das crianças estudadas era procedente de Fortaleza, 22 (55%); os maiores percentuais de anoxia aconteceram entre filhos de mulheres com idade entre 21 e 35 anos, 18 (45%); Quanto ao nivel de escolaridade (30) 60% eram filhos de mulheres que nao sabiam ler ou apenas assinavam o nome e com renda salarial mensal inferior a um salario minimo (19) 47,5%; 13 (32,5%) eram multiparas e 38 (95%) ds gestantes realizam acompanhamento pre-natal; e a maioria 80% nao apresentou nenhuma intercorrencia durante a gravidez. A necessidade de reanimaçao foi maior nos nascidos de parto normal, ou seja, 33 (82,5%) e 19 (47,5%) tinham peso igual ou maior que 3500g; Grande parte dos RN nao chorou ao nascer 34 (85%) e apresentaram apgar menor ou igual a 3 no primeiro minuto. 27 (67,5%) dos neonatos permaneciam em quadro de anoxia grave no quinto minuto. Quanto as manobras de reanimaçao 18 (45%) receberam apenas Ventilaçao por Pressao Positiva com Oxigenio a 100% (VPP), com ambu e mascara; 92,5% (37) foram encaminhadas a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal logo apos o nascimento; Conclusao: Pode-se observar que a anoxia neonatal e uma doença neonatal que pode ser evitavel, principalmente levando-se em consideraçao no presente estudo que a maioria dos recem nascidos nasceram com peso e idade gestacional favoraveis, o que nao justifica a incidencia tao alta de anoxia, alem das outras variaveis estudadas. Desta forma, o estudo leva todos os profissionais de saude envolvidos direta ou indiretamente com a assistencia perinatal a uma reflexao acerca de suas condutas eticas e tecnicas com essa clientela de bebes, com o intuito de aprimorar o cuidado prestado aos recem nascidos, assim como contribuir com a reduçao das taxas de morbi-mortalidade perinatal no Ceara. |