Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LIMA, JOSELINE PEREIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83482
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Por ser parte integrante do ciclo reprodutivo, a gravidez deveria ocorrer sem temeridade, porém sabemos que sérias intercorrências físicas e disparidades sociais ou econômicas podem vir a incidir, levando ao que se caracteriza como gestação de risco. Gestação de risco é qualquer gravidez que implica um maior risco definido ou desfavorável à saúde da mãe e do feto, destacando-se as doenças hipertensivas. A pesquisa tem como objetivos analisar os fatores preditores para a pré-eclâmpsia/eclâmpsia, comparar o desfecho da gestação de mães com pré-eclâmpsia/eclâmpsia e mães normotensas e verificar as repercussões da pré-eclâmpsia/eclâmpsia nos recém-nascidos. Trata-se de um estudo transversal de coorte retrospectivo, realizado em uma maternidade de referência para atendimento à gestante de alto risco. A população foi composta por puérperas. Como critérios de inclusão para a coorte foram adotados: mulheres, maiores de 18 anos e residentes em Mossoró/RN. Foram excluídas do estudo mulheres diabéticas, portadoras de sífilis, citomegalovírus e toxoplasmose, que fizeram uso de fumo, álcool, drogas ansiolíticas ou drogas ilícitas durante a gestação, assim como maiores de 35 anos. A amostra final foi composta por 444 puérperas, sendo 149 com pré-eclâmpsia/eclâmpsia e 295 normotensas. As informações foram coletadas nos prontuários das mulheres e dos seus recém-nascidos e os dados expressos em média, desvio padrão bem como mínimos, máximos, frequência simples e porcentagem através do software estatístico SPSS 17.0. Os fatores que influenciam para desenvolvimento da pré-eclâmpsia/eclâmpsia foram calculados por odds ratios e intervalo de confiança a 95% com significância obtida pelo teste de qui-quadrado ou exato de Fisher. A pesquisa seguiu os preceitos éticos e legais contidos na Resolução 466/12. Observou-se que 77,2% das puérperas com pré-eclâmpsia/eclâmpsia tem entre 22 e 34 anos, 64,4% tem acima de 9 anos de estudo, 63,8% são solteiras e 54,4% trabalham fora do domicílio. Dentre os fatores preditores, observou-se a associação entre a história de gemelaridade na família e de infecção urinária. As variáveis associadas à pré-eclâmpsia/eclâmpsia em relação à mãe, observou-se que existe associação entre o descolamento de placenta e retardo de crescimento intrauterino com a ocorrência da pré-eclâmpsia/eclâmpsia. Dentre os desfechos da gestação, ocorreu a associação entre a hospitalização durante a gestação, parto cesariano e o destino da mãe após o parto para a UTI. No</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">9</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">que diz respeito às intercorrências durante o parto, observou-se a associação entre a amniorrexe prematura e a ocorrência da pré-eclâmpsia/eclâmpsia. Quanto às repercussões no recém-nascido, percebe-se que a prematuridade, recém-nascido com baixo peso e muito baixo peso, a asfixia, síndrome da angústia respiratória e a necessidade de suporte ventilatório, assim como o destino do recém-nascido para Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal e Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal estão associados à ocorrência da pré-eclâmpsia/eclâmpsia. Concluiu-se que com o conhecimento dos fatores associados a pré-eclâmpsia/eclâmpsia tanto na gestante como no recém-nascido, o cuidado pode ser direcionado de forma a diminuir a ocorrência das complicações desse problema, beneficiando não só a gestante, como também a equipe de saúde, em especial o enfermeiro, com o aprimoramento do cuidado clínico de enfermagem ao binômio mãe-filho.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Enfermagem. Hipertensão Induzida pela Gestação. Pré-eclâmpsia. Recém-nascido.</span></font></div> |