Descricao Acustica dos Sons Vocalicos Anteriores do Ingles e do Portugues Realizados por Professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Barboza, Clerton Luiz Felix
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=48729
Resumo: O estudo comparou acusticamente as vogais anteriores do Português Brasileiro (PB) com as vogais correlatas do Inglês língua estrangeira (ILE) produzidas por professores de Inglês no oeste do Rio Grande do Norte. Analisamos as vogais [i, e, e] do PB e [i, i, e, ae] do ILE, e o primeiro elemento do dítongo [ei] das duas línguas. No referencial teórico, fizemos uso da Teoria das Vogais Cardeais, da Teoria Acústica de Produção da Fala, descrições de cunho acústico e articulatório das vogais tónicas do PB e do ïnglês general American. Em nossa metodologia utilizamos quatro experimentos. Os primeiros foram denominados OR1 eING1. Constituíram-se da produção de vogais anteriores tónicas, entre consoantes piosivas, em palavras dissílabas com acento na primeira sílaba no PB, e palavras monossílabas no Inglês, inseridas nas frases-veículos X. Diga X alto e X. Say X again. Os experimentos POR2 e ING2 fizeram uso de algumas palavras utilizadas nos experimentos anteriores inseridas como nomes de ruas em um pequeno mapa. Solicitamos nossos informantes que verbalizassem o caminho de um ponto a outro, fazendo uso, portanto, das vogais a serem analisadas. A análise dos sons vocálicos obtidos através dos experimentos acima caracterizou- se pela obtenção dos valores de F l, F2 e da duração das vogais supracitadas. Posteriormente, estes valores foram estatisticamente comparados, especialmente através do uso de testes t para amostras pareadas e de análises de variância para medidas repetidas. Tais comparações ocorreram intra- e inter-experimentos. Resultados apontam para uma realização do par anterior [i, i] do ILE com praticamente nenhuma sobreposição espectral, resultando em diferenças significativas entre os sons em questão. A comparação das características espectrais dos sons [i] do ILE e [i] do PB, por outro lado, revelou diferenças nâo- significativas entre os sons das duas línguas. Resultados das comparações envolvendo os sons [i] do ILE e [i] do PB indicaram diferenças significativas entre estes sons, uma vez que o som [l] do ILE aproxima-se bastante do som [e] do PB, em termos espectrais. Comparações envolvendo a duração do par anterior [í, i] do ILE indicaram diferenças significativas, com o primeiro elemento do par possuindo uma duração significativamente maior que o segundo. Comparações estatísticas envolvendo a duração do par em questão com o som [i] do PB revelaram que o som de nossa língua materna possui uma duração significativamente menor que o par do ILE. Em se tratando das características espectrais do primeiro elemento do som