Atividade larvicida do ácido anacárdico e seus complexos estanho e ferro sobre o Aedes aegypti e Aedes albopictus.

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Machado, Lyeghyna Karla Andrade
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106918

O impacto das mudanças climáticas está direta e indiretamente interligado a saúde humana. As arboviroses são exemplos de doenças vetoriais que podem oscilar com as variações de temperatura e pluviosidade, bem como o seu avanço territorial no mundo. O mosquito Aedes aegypti, principal vetor de algumas doenças no Brasil, vem sendo estudado quanto ao seu ciclo biológico e risco potencial de transmissão de enfermidades, haja vista que as doenças transmitidas por este mosquito não possuem vacinas, e as principais formas de combate e controle, são as formas físicas, biológicas e químicas. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi isolar o ácido anacárdico a partir do extrato hexânico das cascas da castanha de caju, submetê-lo a reação de complexação com os metais estanho e ferro. Logo após, o ácido anacárdico e seus complexos foram testados frente as larvas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, a fim de obter a CL50. Avaliou-se também a sua toxidade frente a Artemia salina para a obtenção da CL50. Os valores obtidos para a CL50 da atividade larvicida dos complexos Sn-AAs e Fe-AAs para as cepas Rockfeller e Albopictus foram respectivamente: 78,43 mg/L / 80,33 mg/L e 69,33 mg/L / 71,13 mg/L o que resultou em derivados ativos contra as larvas do Aedes aegypti. Já os valores referentes a toxicidade dos complexos foram CL50 >1000 µg/mL, o que caracteriza os complexos com baixa toxicidade e sugere o seu uso potencial no combate ao Aedes aegypti.