Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Francelina dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=14107
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Resumo: |
Objetivou-se pesquisar como o estigma se expressa na realidade intrafamiliar do adolescente, portador de hanseniase com incapacidade fisica e manchas visiveis, hiperpigmentadas pelos efeitos colaterais da clofazenina e suas reacoes, desde o momento do diagnostico ate a alta e compreender do adolescente com Hanseniase, como age a propria doenca e sua vivencia, no ambiente familiar. A pesquisa foi realizada no Centro de Saude D. Libania-Fortaleza-Ceara-Brasil. Entrevistaram-se 22 adolescentes de 13 a 21 anos, em tratamento para hanseniase ou especifico para reacoes hansenicas. Os procedimento envolveram entrevistas, grupos de encontro e consulta aos prontuarios. Referencial teorico usado-Modelo de Kubler-Ross (1992) e analise de conteudo de Bardin (1992). Nos resultados, percebeu-se a presenca forte do estigma subjetivo e intrafamiliar, centrado em membros que nao a mae, nem o pai. O estigma foi percebido em parentes/contra-parentes, na vizinhanca, na escola. Cinco dos 22 entrevistados apresentaram ideia de suicidio, abandonaram estudos e emprego. Das falas emergiram 3 eixos tematicos com os temas (entre parenteses em negrito) e sub-temas (entre parenteses em italico): HANSENIASE E SEUS SIGNOS (manchas e neurites: abominacao do corpo, vergonha, deterioracao da auto-imagem, estigma subjetivo), HANSENIASE: REACOES POS-DIAGNOSTICO (Reacao dos adolescentes: os estagios de Kubler-Ross, como negacao, raiva, isolamento, depressao, barganha e aceitacao, Reacao dos conviventes: apoio, proibicoes, estigma familiar; Reacao do grupo social: estigma social); HANSENIASE: ESPACIALIDADE E TEMPORALIDADE (o processo de diagnostico-tratamento-expectativa da alta, alta). Conclui-se que os adolescentes necessitam de suporte psico-socio-sanitario para enfrentar a doenca, em todas as manifestacoes e aderir ao tratamento, a fim de evitar a emergencia e incapacidade fisica, o que pode afasta-lo da convivencia social da escola e do trabalho. Sugere-se a formacao de grupos de auto-ajuda, promocao da auto-estima, identificacao precoce de estagios depressivos, que possam levar ao abandono do tratamento e depreciacao da imagem corporal. |