Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva Filho, José Pereira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52877
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é investigar a cerca do Poder como responsabilidade, justiça e paz a partir da trajetória do pensamento de Emmanuel Levinas. A análise desta temática se dá precisamente a partir das obras: Totalidade e Infinito e Outramente que ser para além da essência. Nestas obras Levinas apresenta a novidade do seu pensamento que é o de fazer da Ética a Filosofia Primeira. Nessa nova forma de pensar a Ética Levinas apresenta uma critica radical à tradição filosófica ocidental e nos moldes modernos, ao Poder das filosofias da subjetividade e intersubjetividade presas à totalidade ontológica, e coloca como fundamento de sua proposta a relação com o Outro numa intersubjetividade onde o Outro tem a primazia sobre o Eu, sendo este posto em questão na sua subjetividade egológica e levado a assumir a responsabilidade assimétrica pelo Outro. É assim que Levinas rompe com o sentido ontológico em que o Poder da subjetividade está expresso como império fechado na totalidade que reduz o Outro ao Mesmo e a convoca pela categoria do Rosto do Outro, num ato espontâneo, a assumir a responsabilidade, a justiça e a paz para com o Outro. Nessa relação intersubjetiva em que a Ética tem a primazia, relação como exterioridade, o Poder que na relação ontológica é assassino do Outro se torna, em face da Alteridade, consideração do Outro, assumindo por este a responsabilidade incondicional. A estrutura desta pesquisa está ancorada em quatro momentos: na crítica ao Poder totalitário da filosofia ocidental como uma filosofia da injustiça configurada nos pensamentos dos filósofos clássicos, na crítica ao Poder da subjetividade e intersubjetividade preso às amarras ontológicas dos pensadores modernos de Descartes a Heidegger, na proposta Ética de Levinas de um Poder como responsabilidade, justiça e paz, expressa no Rosto do Outro, onde o Eu passa a considerar o Outro enquanto Outro e culmina na análise do Poder do Terceiro que rompe com a relação dual: Eu-Tu e abre as portas da responsabilidade e justiça do Eu para com o Outro, seu próximo e para com toda a humanidade possibilitando uma relação social de amor e paz de todos para com todos. Palavras-chave. Poder. Responsabilidade. Justiça. Paz. Ética. |