Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souto, Ana Paula Brandao |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113533
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Resumo: |
Os desafios criados pela pandemia do COVID-19 e pós pandemia foram inúmeros, muitos serviços básicos, relacionados à educação, assistência à saúde e lazer, ficaram inacessíveis, além da falta de redes de suporte à saúde mental da criança e do adolescente. Promover a cultura da saúde mental e bem estar diminuem os impactos negativos, dessa forma, foi observado o uso de diferentes recursos na promoção da saúde mental, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) que é utilizada como abordagem terapêutica no tratamento de transtornos mentais. O objetivo do estudo foi desenvolver um protocolo com evidências de validade para a utilização do livro:O Coronavírus não sai do meu pensamento, e agora? Difusor de esperança em tempos difíceis. Para tal, foi desenvolvido um estudo não experimental do tipo metodológico, com abordagem qualitativa, fundamentado na Teoria Cognitivo Comportamental. o estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa consistiu na elaboração do protocolo e a segunda etapa, na validação de conteúdo com os juízes. A elaboração e validação do protocolo seguiram as recomendações metodológicas de Echer (2005), que apresenta as etapas do processo de construção de materiais educativos para a área da saúde. Como resultados, na análise das evidências de validade de conteúdo, participaram 19 profissionais da saúde, sendo 17 (89,5%) do sexo feminino. Quanto à categoria profissional, 15 (78,9%) eram psicólogos com especialização em terapia cognitivo comportamental e quatro (21,1%) eram psiquiatras especialista na infância e adolescência com especialização em terapia cognitivo comportamental. Após considerar as respostas dos juizes, os dados foram analisados estatisticamente por meio dos testes de exato binomial e confiabilidade de pontuação.Os três domínios avaliados apresentaram excelentes valores, com destaque para o domínio Objetivos (IC=100%), seguido do Estrutura e apresentação (IC=99,5%) e Relevância (IC=98,2%).Nesta pesquisa, os achados relativos ao domínio Objetivos revelaram que os especialistas concordaram que o protocolo contemplou o tema proposto (IC-I=100%, p=0,135), sendo adequado ao processo de ensino-aprendizagem (IC-I=100%, p=0,135), por esclarecer dúvidas sobre o tema (IC-I=100%, p=0,135), estimular o aprendizado (IC-I=100%, p=0,135) e incentivar mudança de comportamento (IC-I=100%, p=0,135). Sobre o domínio Estrutura e apresentação, os especialistas consideraram a linguagem adequada ao público-alvo (IC-I=100%, p=0,135); apropriada ao material educativo (IC-I=100%, p=0,135); interativa (IC-I=100%, p=0,135), com informações corretas (IC-I=100%, p=0,135), objetivas (IC-I=100%, p=0,135) esclarecedoras (IC-I=100%, p=0,135) e necessárias (IC-I=100%, p=0,135); dispostas em sequência lógica de ideias (IC-I=100%, p=0,135); sendo tema atual (IC-I=94,7%, p=0,420) e tamanho de texto adequado (IC-I=100%, p=0,135). Não houve discordância significativa entre os especialistas quanto à pontuação atribuída (p>0,05) e foi classificado como de excelente confiabilidade (CCI=0,890), atestado pelos seus intervalos de confiança (0,643-0,960). pode-se concluir que o instrumento desenvolvido apresentou validade de conteúdo excelente, estando apto para a sua posterior aplicação aos cuidados em saúde mental infantil. Em termos de conteúdos foram realizadas algumas mudanças de acordo com as sugestões dos juízes, após a validação aprofundada a partir das análises do processo de evidências de validação, foi realizada alteração com o intuito de aprimorar o protocolo, ampliando a sua ação para acompanhamento de crianças em situações/doenças diversas e não apenas focando na pandemia covid-19, mas nas vivências do cotidiano que acabam por provocar a ansiedade em crianças, como, medo de separações, início das atividades escolares, lidar com frustração, perda de familiares, doenças, bullying, trabalhando a ansiedade infantil de uma forma geral e ajudando a criança a compreender o momento e a fortalecendo. |