CRIOPRESERVAÇÃO DO SÊMEN SUÍNO: INFLUÊNCIA DO DILUENTE DE RESSUSPENSÃO E DA PROTEÔMICA DO PLASMA SEMINAL NA RESISTÊNCIA ESPERMÁTICA À CONGELAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BARROS, TATYANE BANDEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88331
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo testar o leite em pó desnatado (LPD) como diluente alternativo e identificar as proteínas do plasma seminal que estejam relacionadas com a proteção espermática durante a etapa de resfriamento em protocolo de congelação. Para tanto, o sêmen de quatorze reprodutores foi coletado e submetido aos protocolos de congelação e proteômica do plasma seminal. Para a criopreservação, o sêmen foi diluído em Beltsville Thawing Solution (BTS - Controle) e LPD, em seguida, os ejaculados foram submetidos a uma curva de resfriamento lenta. O sêmen descongelado foi resuspenso em seus respectivos diluentes e analisado quanto ao vigor, motilidade, vitalidade, integridade acrossomal e funcionabilidade da membrana. Para o estudo das proteínas do plasma seminal, estes foram submetidos à eletroforese bidimensional, os géis produzidos, foram corados, digitalizados e analisados por meio do aplicativo PDQuest. Para a busca por marcadores de congelabilidade, foi feita uma divisão dos animais em dois grupos: congelabilidade boa (GFEs) e ruim (PFEs), segundo os resultados de vigor e motilidade após a descongelação. Isto possibilitou comparar as proteínas presentes em cada grupo e correlacioná-las com a criopreservação do sêmen. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. A análise estatística foi diferenciada para cada experimento. Todos os testes foram realizados com um índice de significância de 0,05. Quanto ao protocolo de congelação, observou-se que o LPD comportou-se melhor na etapa de resfriamento para as análises de vigor e motilidade, enquanto que após o descongelamento o BTS teve melhores resultados (p&gt;0,05). Contudo o LPD apresentou maior porcentagem de células vivas após a descongelação. (p&lt;0,05). Quanto a divisão dos grupos, seis animais foram considerados do grupo GFEs e apresentaram uma média para vigor e motilidade espermática de 2,2±0,8 e 41,8±22,9, respectivamente, enquanto que o grupo PFEs foi composto por oito animais que apresentaram uma média de 1,9±0,6 de vigor e 26,8±17,5 de motilidade espermática. Entre os spots diferenciais, foram identificadas a Carbohydrate-binding protein (AWN) no grupo GFEs e a proteína Inibidora da Carbonic Anidrase no grupo PFEs. A AWN tem como função prevenir a capacitação prematura e leva a economia de energia, já a proteína inibidora da Carbonic anidrase, leva a uma redução no volume espermático e plasma seminal. Assim, conclui-se que o BTS ainda é a melhor opção como diluente seminal na etapa de resfriamento durante<br/>9<br/>protocolos de congelação, e a Carbohydrate-binding protein pode ser utilizada como um marcador de boa congelabilidade para a espécie suína.<br/>Palavras-chave: Congelação. Proteômica. Espermatozoides. Suíno.