Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Luciana de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7546
|
Resumo: |
Este trabalho foi realizado com intuito de relacionar os constituintes bioquímicos e proteômicos do plasma seminal de garanhões da raça Mangalarga Marchador com a criopreservação. Em ambos os estudos foram utilizados garanhões hígidos da raça Mangalarga Marchador, com idades entre quatro e 15 anos e peso entre 400 e 500 kg. As colheitas foram realizadas no período de junho a agosto de 2013, totalizando 77 amostras. No experimento 1, após as colheitas foram retirados 3 mL de sêmen para análises bioquímicas de cálcio, colesterol, glicose, magnésio, fósforo, proteína total, potássio e sódio. Em sequencia as amostras seminais foram diluídas na proporção 1:1 (sêmen/ diluente) e congeladas para realização dos testes de motilidade espermática total, vigor espermático, teste hiposmótico e teste supravital. Após o descongelamento, os ejaculados de cada animal foram separados em grupos de alta (> 40%) e baixa congelabilidade (< 40%). Não foram visualizadas diferenças nos parâmetros bioquímicos e seminais entre os animais (P>0,05), entretanto foram observadas diferenças na concentração de colesterol e glicose nos animais 1 e 3 (P<0,05), sendo a maior concentração no grupo de animais de baixa congelabilidade e correlação negativa entre o potássio e a motilidade constituintes espermática bioquímicos pós- do descongelamento. Concluiu-se plasma não seminal que os influenciam na congelabilidade seminal na raça Mangalarga Marchador. No experimento 2, após as análises físicas e morfológicas do sêmen, foram selecionados para o perfil proteômico, os plasmas seminais correspondente aos sêmen de maior e menor motilidade pós-descongelamento por animal. O perfil das proteínas foi avaliado pelo sistema SDS–PAGE e as proteínas identificadas por MALDI- TOF/ TOF, utilizando o software Mascot para a busca em banco de dados. O site do UniProt (SWISSPROT, NCBI, Equidae) foi consultado para identificação das proteínas e a validação dos resultados foi realizada pelo programa SCAFOLD. As amostras não validadas pelo SCAFOLD foram analisadas pelo programa flexAnalysis (BRUKER®) para identificação de espectros de MS2 identificados pelo software Mascot. Foi observado diferença significativa em relação a CRISP 3 no grupo de sêmen de baixa congelabilidade e não foram observadas diferenças entre a HSP 1, a calicreína e a motilidade pós- descongelamento entre os grupos de sêmen de alta e baixa congelabilidade . Conclui-se que a CRISP3 com baixa massa molecular (22- 30 kDa) pode ser utilizada como biomarcador de baixa congelabilidade e que a calicreína e a HSP1 não podem ser utilizadas como marcadores de congelabilidade na raça Mangalarga Marchador. |