Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Marcia Maria Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=46996
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Resumo: |
Nas ultimas decadas, a morbimortalidade por causas externas vem crescendo em todo o Brasil. Entre estas causas inclui-se o acidente de transito, o qual, quando nao leva ao obito, demanda sequelas transitorias ou permanentes. Pacientes com traumatismo cranioencefalico, raquimedular, toraco-abdominal e de membros tanto superiores como inferiores sao muito encontrados nas emergencias, unidades de terapia intensiva e enfermarias hospitalares. A fisioterapia trabalha com este paciente desde o pos-operatorio imediato ate a alta hospitalar e tambem em nivel ambulatorial. O estudo teve como objetivo investigar as caracteristicas de acidentes de transito em criancas e adolescentes submetidos a tratamento fisioterapico nos meses de outubro a dezembro de 2006 internados no Instituto Dr. Jose Frota (IJF), Fortaleza (CE). Trata-se de um estudo de natureza descritiva, observacional e com abordagem quantitativa, cujo universo constou de 45 pacientes internados na UTI e ou enfermarias do IJF. Conforme mostram os resultados, houve predominancia do sexo masculino (73,3%), a faixa etaria compreendeu de 1 a 17 anos distribuida de forma semelhante, com 66,6% das vitimas no ensino fundamental incompleto, renda familiar predominante de 1,6 salario minimo e 55,6% de procedencia do interior. Quanto ao tipo de acidente, o atropelamento preponderou com 64,4 das vitimas, sendo atribuida a culpa a terceiros, com 37.8% dos casos. O diagnostico de traumatismo cranioencefalico e/ou traumatismo de membros foi o mais encontrado 40% do total. Em relacao aos responsaveis, 84% desconhecem a existencia do seguro DPVAT ao qual tem direito e 71% deles nao tomaram conhecimento de campanhas de prevencao de acidentes de transito. Somente 20% dos pacientes apresentaram solicitacao de fisioterapia na prescricao medica. De acordo com esta, o tratamento fisioterapico realizado constou de fisioterapia respiratoria e/ou motora em 31% dos pacientes atendidos. Contudo, 53,3% destes pacinetes apresentaram lesoes musculo-esqueleticas. Apesar do numero de pacientes atendidos pela fifioterapia ter sido pequeno, e possivel que esta tenha contribuido para minimizar as sequelas no periodo de internacao hospitalar (p=0,0001). Na alta hospitalar, 51,1% das vitimas nao apresentaram evidencia de desenvolvimento de incapacidade fisica. Segundo se conclui, a violencia no transito gera um grave problema na sociedade atual. Portanto, faz-se necessario o cumprimento das leis juntamente com medidas preventivas com vistas a reducao de obitos e injurias oriundas do acidente. Como observado, a fisioterapia pode contribuir na recuperacao do paciente vitima de acidente de transito, reduzindo o grau de comprometimento das sequelas. Palavras-chave: Acidentes de transito, Fisioterapia, Crianca, Adolescente, Sequelas. |