Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
NOVA, NADJA SOARES VILA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=91667
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Leishmanose é uma doença causada por pelo menos 17 espécies de um protozoário do gênero</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Leishmania. As formas da doença estão relacionadas à espécie do parasito, e diferem em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">distribuição geográfica, hospedeiros e vetores envolvidos, taxas de incidência e de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mortalidade. A quimioterapia utilizada no tratamento da leishmaniose não é satisfatório em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">termos de efetividade e toxicidade, a resistência a drogas já existentes e a sensibilidade de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">diferentes cepas a estas drogas também dificultam o tratamento. Na tentativa de encontrar</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">novos agentes com ação leishmanicida, as plantas têm sido investigadas. Vegetais produtores</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de alcalóides e acetogeninas vêm mostrando estudos promissores com resultados contra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">protozoários; entre estas se destaca-se a família Annonacea. Alguns metabólitos secundários</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">encontrados em plantas vêm sendo estudados no tratamento de doenças parasitárias, incluindo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">alcalóides e acetogeninas presentes em plantas da família das Annonaceaes. Espécies de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Annonaceaes como Annona squamosa L. e Annona muricata L. vêem sendo estudadas na</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">busca de novos compostos leishmanicidas em todo mundo e o resultados destes estudos vem</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">se mostrando bastante promissores. Assim este estudo teve como objetivo procurar novos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">metabólitos com atividade leishmanicida a partir de extratos de A. squamosa e A. murucata.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Para este estudo foi feito testes in vitro com as formas promastigotas e amastigotas de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">leishmania chagasi, utilizou-se o método colorimétrico MTT para avaliação da efetividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dos extratos contra promastigotas e o método de ELISA in situ para a avaliação contra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">amastigotas. Nos resultados observou-se que o extrato metanólico contendo acetogeninas e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">alcalóides das A. squomosa com a CE50 de 26,43 μg/ml, seguindo pelo extrato metanólico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">contendo acetogeninas extraída das sementes de A. muricata CE5054,93 μg/ml e do no extrato</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">contendo alcalóides das folhas de A. squomosa CE5073,31 μg/ml, a pentamidina utilizada</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como droga referência no controle possui uma CE50 de 1,63 μg/ml. Neste estudo apenas o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extrato bruto das semente de A. muricata mostrou efeito significativo contra a forma</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">intracelular amastigota, reduzindo o parasita em 11,11% na dose de 100 μg/ml. A droga</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pandrão usada no controle Glucantime reduzindo a carga parasitária em 12% na dose de 30</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">μg/ml e em 100% na dose de 300 μg/ml.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras Chave: Leishmaniose, acetogeninas, alcalóides, Annona squamosa, Annona</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">muricata</span></font></div> |