Avaliação do estresse oxidativo na leishmaniose viceral canina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lopes Neto, Belarmino Eugênio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=73062
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença que pode comprometer&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">diversos órgãos e tecidos. Estudos recentes têm sugerido a participação de espécies&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">reativas do oxigênio (ERO) na patogenia de diversas doenças infecciosas e parasitárias&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">em cães, incluindo a LVC. Neste trabalho objetivou-se avaliar o papel do estresse&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">oxidativo na LVC. Para tanto, foram utilizados 27 cães de ambos os sexos, com peso,&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">idade e raças variadas, oriundos do Centro de Controle de Zoonoses de Fortaleza e de&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">um canil particular. Os animais foram considerados com leishmaniose quando&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">apresentaram título &#8805; 1:40 para Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Ensaio&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Imunoenzimático (ELISA), associado a três ou mais sinais característicos da doença. Os&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">animais foram divididos em dois grupos, Grupo A (n=12), animais sadios e o Grupo B&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">(n=15), animais positivos para LVC. Amostras de sangue foram coletadas por&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">venopunção jugular, distribuídas em tubos contendo anticoagulante (EDTA) e tubos&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">com gel de separação, para determinação dos parâmetros leucocitários, hematológicos,&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">bioquímicos séricos e as atividades das enzimas glutationa peroxidase (GPx; mU/mg&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Hb) e catalase (CAT; mU/mg Hb) eritrocitárias. Os resultados foram expressos em&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">média e desvio padrão e a análise dos dados foi realizada através do teste t de Student&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">sendo as diferenças entre os grupos, consideradas significativas quando p &lt; 0,05.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Também foi aplicado o teste de correlação de Pearson entre a variável GPx com He e&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Hb e entre variável CAT com He e Hb. O protocolo experimental foi aprovado pelo&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">CEUA/UECE, n° 11516675-0/65. Dentre os parâmetros bioquímicos séricos, somente&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">as proteínas totais e a fosfatase alcalina encontravam-se elevadas no Grupo B. Para os&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">achados hematológicos, a contagem total de hemácia (He; p&lt;0,001), hematócrito (Ht; p&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">&lt; 0,05) e hemoglobina (Hb; p &lt; 0,01) foi menor no Grupo B. As atividades de CAT e&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">GPx apresentaram-se inferiores (p &lt; 0,001) no grupo B (189,358 ± 90,385; 3609,659 ±&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">1569,078) em relação ao grupo A (326,671±104,528; 5055,622±1569,078),&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">respectivamente. Houve correlação positiva entre hemácias e CAT, contudo, não foi&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">significativa. O estresse oxidativo está estabelecido na LC, além disso, a atividade da&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">enzima GPx e CAT pode ser utilizado como marcador da patogenia da doença associada&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">a outros resultados.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Estresse oxidativo, Catalase, Glutationa peroxidade, hemácias,&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">leishmaniose visceral canina.</span></div>