A priorização de informação em roteiros de audiodescrição: o que o rastreamento ocular nos tem a dizer?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Seoane, Alexandra Frazão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=114344
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que visa à tradução de imagens em palavras. Utilizada para descrever os elementos visuais de produções audiovisuais ela visa simular o sentido da visão através da audição. Isso permite que os deficientes visuais percebam esses elementos visuais e compreendam melhor o desenrolar de, por exemplo, peças teatrais e filmes, descrevendo não apenas os elementos que compõem o cenário, mas também os atores, os figurinos e outros elementos de cena. A audiodescrição, além de tornar acessíveis tais produções, pode também contribuir para o conhecimento de mundo dos deficientes visuais. Uma das principais dificuldades na elaboração de roteiros de AD é o fato das descrições terem que ser inseridas em momentos onde não há falas de personagens ou sons que sejam importantes para o entendimento da produção audiovisual. Por isso o audiodescritor deve priorizar certos elementos em detrimentos de outros. Esta dissertação teve como objetivo principal o desenvolvimento de uma metodologia que utiliza a técnica de rastreamento ocular para analisar se as diretrizes atualmente utilizadas na elaboração de roteiros condizem com o que uma pessoa que enxerga priorizaria. Além disso, os dados provenientes do rastreador podem mostrar falhas e possíveis melhorias em um roteiro já produzido. Foi possível também avaliar se a presença de AD influenciou o comportamento ocular de quem enxerga. Esses resultados podem ajudar o audiodescritor na difícil escolha do que deve ser priorizado.</span></font>