Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Alcilene Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116851
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho teve o objetivo de identificar como a articulação argumentativa do texto, organizada a partir do uso de operadores argumentativos, pode contribuir para os efeitos de continuidade e de progressão textual na escrita do gênero carta de solicitação por alunos de uma turma de 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública de ensino. Abordamos a noção de gêneros do discurso à luz dos pressupostos teóricos de Bakhtin (2003) e Bakhtin/Voloshinov (2003) e a questão das tipologias textuais atreladas à noção de gênero, visto que, em uma manifestação textual, as duas categorias precisam coexistir, com base em Bittencourt (1989) e Adam (2008). A partir disso, voltamos nosso foco aos gêneros com predominância de sequências argumentativas, mais especificamente à carta de solicitação, bem como à relevância do ensino-aprendizagem desse gênero para a formação cidadã dos estudantes. Ademais, tratamos, embasados nos estudos de Koch (2011), 2015) e Koch e Elias (2016), sobre o uso dos operadores argumentativos nas produções textuais, pois tais elementos são de extrema relevância para a articulação dos argumentos, que corroboram para a continuidade e a progressão textual. Realizamos uma pesquisa-ação nos moldes de Latorre (2005). Para desenvolver nossa proposta interventiva, inspiramo-nos na metodologia da sequência didática em Argumentar para convencer de Dolz e Pasquier (1996) e elaboramos um modelo próprio de sequência didática, o qual se dividiu em quatro etapas de ensino-aprendizagem: 1) Apresentação do projeto de escrita do gênero argumentativo carta de solicitação; 2) Aplicação de oficinas de preparação para a escrita e redação da produção inicial; 3) Aplicação de oficinas de aprendizagem específicas sobre a construção do argumento em gêneros argumentativos; 4) Aplicação da atividade de reescrita da carta de solicitação, enfatizando a articulação argumentativa. Os participantes da ação foram os alunos de uma turma do 9º ano de uma escola da rede estadual de ensino do Ceará. Os registros dessa experiência foram exitosos, pois a maioria deles conseguiu aprimorar sua escrita após aplicarmos as oficinas de ensino-aprendizagem que compuseram as etapas de nossa intervenção, mostrando progressos significativos quanto ao ato de argumentar. No entanto, entendemos que é crucial continuarmos avançando em termos estratégias de ensino.</span></font> |