Análise da mortalidade infantil e seus componentes no município de Morrinhos-Ce, de 2001 a 2003

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Almanacy, Clebert
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37868
Resumo: A mortalidade infantil é um indicador de saúde importante e frequentemente usado por diversos pesquisadores da área. Gestores públicos e administradores da área da saúde necessitam de monitoramento constante da mortalidade infantil para que sejam aplicadas de maneira correta e eficiente as verbas e programas para combater a mortalidade infantil alguns fatores, como: idade ao nascer, peso ao nascer, raça, escolaridade dos pais, idade materna, fatores sócio-econômicos, etc. Nesse estudo, analisando os óbitos de menores de um ano ocorridos de 2001 a 2003, no município de Morrinhos - Ce, utilizando como fonte de dados às declarações de óbitos (DO) e dados do sistema de informações de natalidade de saúde. Esse estudo é retrospectivo, exploratório-descritivo com abordagem quantitativa, de corte transversal, visando investigar todas as perdas fetais e os nascidos vivos menores de um ano que evoluíram para óbito no município de Morrinhos - Ce, de 2001 a 2003. O material de estudo constitui-se de 36 óbitos de menores de (1) ano. Foram utilizadas informações retiradas das declarações de óbitos e dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde. Os óbitos foram analisados segundo algumas variáveis: peso ao nascer, idade, causa básica. Ocorreram 18 óbitos no período neonatal e 18 no pós-neonatal. A mortalidade neonatal precoce foi de 14 óbitos e a neonatal tardia 4 óbitos. Em relação à variável peso ao nascer, os nascidos com muito baixo peso (todos com peso &lt; 1500g) representam 3 óbitos e os de peso&nbsp;<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">&#8805;</span>&nbsp;2500 formam 17 óbitos. De acordo com a causa básica de óbito, as causas perinatais e o grupo das afecções digestivas responderam pela maior parte dos óbitos infantis. Dentre as causas perinatais, a prematuridade ocupa o primeiro lugar. A pesquisa apontou deficiência nos registros, inexistência de prontuários médicos, ausência de informações adequadamente registradas nas declarações de óbitos, apesar de serem de fundamental importância para análises clínico-epidemiológicas dos fatores de risco para a mortalidade infantil. Encontrou-se que a mortalidade pós-neonatal decresceu acentuadamente no período e a mortalidade neonatal precoce apresentou acréscimo. As causas evitáveis foram responsáveis por quase 33% dos óbitos.