Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, GEISSY ISRAELA DE MOURA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84947
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Atividade antinociceptiva do veneno da serpente Bothrops moojeni na dor neuropática diabética em camundongos. GEISSY ISRAELA DE MOURA CRUZ. Orientador: Prof. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho. Dissertação de Mestrado. Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas, Universidade Estadual do Ceará - UECE, 2014.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Estudos têm sido realizados na busca de novas substâncias analgésicas que proporcionem um tratamento eficaz no alívio da dor neuropática. Por serem ricos em substâncias biologicamente ativas, venenos de animais são estudados na tentativa de desenvolver novas drogas terapêuticas. Assim, este trabalho objetivou estudar a atividade antinociceptiva do veneno bruto da serpente Bothrops moojeni sobre a dor neuropática diabética experimental. Para isso, induziu-se diabetes em camundongos Swiss com STZ (150 mg/kg), via i.p., e três diferentes doses do veneno foram administradas, via sc., 3x/semana, durante 60 dias. Tanto animais diabéticos como euglicêmicos foram separados em grupos tratados e não tratados com o veneno e submetidos a testes nociceptivos que avaliam a alodinia mecânica (teste de von Frey) e hiperalgesia térmica (teste da Placa Quente e teste de Retirada da Cauda) nos dias 15, 30, 45 e 60 de tratamento. No teste de von Frey o grupo diabético não tratado apresentou médias na intensidade do estímulo mecânico significativamente menores que o grupo euglicêmico não tratado. No grupo diabético tratado, a dose 0,2 mg/kg reverteu significativamente a alodinia nos dias 45 e 60 de tratamento enquanto que as doses 0,4 mg/kg e 0,8 mg/kg reverteram significativamente a alodinia nos dias 30, 45 e 60 de tratamento. No teste de Placa Quente o grupo diabético não tratado apresentou médias na resposta hiperalgésica significativamente menores que o grupo euglicêmico não tratado. No grupo diabético tratado, a dose 0,2 mg/kg reverteu significativamente a hiperalgesia no dia 60 de tratamento enquanto que as doses 0,4 mg/kg e 0,8 mg/kg reverteram significativamente a hiperalgesia nos dias 30, 45 e 60 de tratamento. Esses resultados sugerem ação antinociceptiva central do veneno, a nível cerebral. No teste de Retirada da Cauda, o grupo diabético não tratado apresentou médias na resposta hiperalgésica significativamente menores que o grupo euglicêmico não tratado. Entretanto, as doses do veneno utilizadas não reverteram significativamente a hiperalgesia. Esses resultados sugerem que o veneno não apresenta ação antinociceptiva a nível medular. Com esses resultados concluímos que o veneno</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">8</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">bruto da serpente Bothrops moojeni apresenta atividade antinociceptiva central, a nível cerebral mas não medular, na dor neuropática diabética experimental por reverter quadros de alodinia e hiperalgesia, conduzindo a importantes perspectivas no desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento desse tipo de dor.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Dor neuropática; Bothrops moojeni; atividade antinociceptiva</span></font></div> |