Autopercepção de saúde como marcador de vulnerabilidade individual em adultos jovens escolares com excesso ponderal: espaço para atuação do enfermeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Andrade, Laryssa Veras
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84257
Resumo: <div style="">A autopercepção do estado de saúde é um importante instrumento conhecedor da situação global do indivíduo, gerando impacto no bem-estar físico, social e psicológico. Ela é multifatorial e merece ser discutida em todos os meios, sendo a escola um importante campo de atuação dos profissionais de diversos setores para a promoção da saúde. De modo a refletir essa situação, introduziu-se o conceito de vulnerabilidade como forma de ampliar a discussão relacionada à autopercepção de saúde. Nesse contexto, o objetivo desta dissertação foi analisar a associação entre características sóciodemográficas, clínico-comportamentais, psicoemocionais e de conhecimento com a autopercepção de saúde como marcador de vulnerabilidade individual em escolares adultos jovens com excesso ponderal, subsidiando a atuação do enfermeiro. O estudo analítico, quantitativo foi realizado com 381 adultos jovens escolares de 26 escolas estaduais de Fortaleza-Ceará-Brasil. Os dados foram coletados por meio de dois instrumentos: um questionário de caracterização e o questionário "Estilo de vida fantástico". Tão logo coletados, os dados foram tabulados e analisados com o auxílio do programa estatístico International Business Machines Statistics Package Social Science version 18.0 (IBM SPSS 18.0). Foram calculadas as frequências simples e relativas das variáveis do estudo e, posteriormente, realizou-se o teste do qui-quadrado para as variáveis categóricas, considerando o nível de significância estatística de 5% (p&lt;0,05). Para estimar a força de associação de possíveis marcadores da autopercepção de saúde, foi calculada a odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95% e, em seguida, foi realizada a análise com modelo de regressão logística hierarquizada. Com base nos aspectos individuais do modelo teórico da vulnerabilidade, as variáveis foram divididas em três blocos: 1) sociodemográficas; 2) clínico-comportamentais e; 3) situação psico-emocional e conhecimento. Para inclusão no modelo inicial de regressão, adotou-se o valor p&lt;0,20 obtido na análise bivariada e, para a análise final, adotou-se o p&lt;0,05. O estudo seguiu todos os preceitos ético-legais dos estudos com seres humanos, tendo sido aprovado pelo Comitê de ética da Universidade Estadual do Ceará sob protocolo de nº 662.105/2014. Os resultados mostraram homogeneidade na frequência de casos de autopercepção de saúde negativa e positiva em adultos jovens escolares, com discreto aumento para a positiva. A autopercepção de saúde negativa esteve associada significativamente na análise bivariada às variáveis: sexo, renda individual, diagnóstico de excesso ponderal, dieta balanceada, capacidade para lidar com o estresse, satisfação com o trabalho ou função, autopercepção do excesso ponderal, satisfação corporal e participação em atividades de educação em saúde. No modelo final da regressão, observaram- 6 se que estiveram associados à autopercepção de saúde negativa os marcadores: sexo, dieta balanceada, capacidade de lidar com o estresse e autopercepção de excesso ponderal. Concluise, sobremaneira, que tais marcadores explicam a autopercepção de saúde negativa na população estudada, sendo importante o papel de educador do enfermeiro para trabalhar junto a esses adultos jovens escolares na busca de minimizar vulnerabilidades.&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: Autopercepção de Saúde. Sobrepeso. Obesidade. Vulnerabilidade em Saúde. Adulto jovem.</div>