Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dias, Matheus Martins De Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106113
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Resumo: |
A Medicina de Família e Comunidade (MFC) pode ser compreendida como a especialidade médica relacionada ao paradigma da integralidade em saúde. A residência em MFC corresponde ao padrão-ouro da formação da especialidade. Diante dos desafios trazidos pelo distanciamento social decorrente da pandemia por COVID-19, foi necessária a utilização de uma modalidade de ensino denominada Ensino Remoto Emergencial (ERE), em diversos níveis educacionais, dentre eles as atividades teóricas do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Fortaleza e de Caucaia. Com o objetivo geral de analisar a implementação do ensino remoto no Programa no período de pandemia, utilizou-se pesquisa de campo, observacional, transversal, cuja população, foram residentes e egressos, utilizando questionário eletrônico com questões abertas e fechadas, sob análise temática de Minayo e análise probabilística. A partir das 37 respostas obtidas, foi apontado o perfil sociodemográfico e profissional da amostra e foram extraídas categorias de análise dos motivos que levaram à escolha da especialidade. Em relação ao ERE, as principais estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas foram aula expositiva dialogada, palestra docente, estudo de caso e seminário, por meio de videoconferência, cuja principal plataforma utilizada foi Google Meet. Descreveu-se as principais facilidades, dificuldades e propostas de melhoria trazidas pelos respondentes. Modelo misto de ensino (ensino presencial + ensino remoto) foi considerada a melhor modalidade para as atividades teóricas do Programa no período pós-pandêmico por 89,2%. A redução de deslocamentos para atividades de ensino presenciais contribuiu para a melhoria da qualidade de vida. Não houve dificuldade de acesso às ferramentas necessárias para o ERE. A maior parte considerou que os facilitadores/professores estavam preparados para a utilização de novas tecnologias, assim como que houve um maior número de distrações comparando o ERE com atividades presenciais. Foi possível inferir perfil de uso predominante de estratégias passivas de ensino-aprendizagem no ERE do Programa no período, com centralidade na transmissão de conteúdos, com uso de estratégias de ensino-aprendizagem de fato ativas de forma secundária. O produto técnico proposto foi guia para o ensino remoto no Programa, como uma ação formativa para as práticas pedagógicas. |