Precarização e serviço social: as condições de trabalho dos assistentes sociais nas unidades de acolhimento institucional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bezerra, Laura Carolina Pinheiro Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83163
Resumo: <div style="">Retrata as transformações no modo de produção capitalista, pós crise do Fordismo na década de 1970 e seus reflexos no mundo do trabalho e dos trabalhadores. No processo de reestruturação do Capital e na busca da recuperação do seu ciclo expansionista, há uma reconfiguração das condições de produção e consequentemente mudanças no mundo trabalho. Este processo incide também sobre o Estado que se vê compelido a acompanhar os mecanismos de recuperação do sistema produtivo, inserindo-o em um contexto de (contra)reforma e enxugamento de seus quadros funcionais e retraimento de suas funções. Assim, nessa dinâmica, de redefinição do papel do Estado, de reorganização do sistema produtivo e na forma de organizar e gerir o trabalho, é possível apreender mudanças no interior da classe trabalhadora e das profissões. O assistente social, profissional inserido na divisão socio técnica do trabalho é nesse sentido, afetado em suas condições objetivas e subjetivas do exercício profissional, ademais por encontrar no Estado ainda seu maior empregador. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa e quantitativa, cujos métodos foram a aplicação de questionários, a observação participante, entrevista social e diário de campo, que possibilitou encetar uma apreensão das profissionais de Serviço Social acerca das condições de trabalho às quais se encontram submetidas, considerando a conjuntura de crise do sistema produtivo, além da realização de entrevistas como subsidio na compreensão do funcionamento e da gestão das unidades de Acolhimento Institucional. Nesta discussão de como as relações trabalhistas e as condições de trabalho tem se efetivado para a profissão de Serviço Social dentro do campo público-estatal, foi que verificamos a presença dos reflexos da Reestruturação Produtiva e sua diretriz de flexibilização no exercício profissional dos Assistentes sociais das Unidades de Acolhimento Institucional.&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: Reestruturação Produtiva. Estado. Unidades de Acolhimento. Serviço Social.</div>