Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Evaldo Gondim dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52784
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Resumo: |
O objetivo principal da presente pesquisa é analisar a tradução da ironia acerca do cientifícismo iluminista nas traduções do romance Guilivers Traveis, de Jonathan Swift, por Cláudia Lopes, publicado pela Scipione desde 1988, e Therezinha Monteiro Deutsch, publicado pela Nova Cultural em 1996 e pela L&PM Pocket em 2005, destinadas, respectivamente, aos públicos infanto-Juveni! e adulto brasileiros. Apresentamos a ironia como um procedimento literário que se dá a partir da incongruência entre o dito e o não-dito, levando-se em conta a situação enunciativa, bem como as características próprias da vítima e a pretensão do ironisía, de acordo com autores tais como Muecke (1995), Knox (2005) e Hutcheon (1994). Com relação à tradução, tomamos a concepção de tradução como produção de significados aceitáveis na língua e cuitura de chegada de acordo com Lefevere (1992), Venuti (1995, 2002), Rodrigues (2000), Arrojo (1997), entre outros. Em seguida, analisamos a ironia acerca do cientificismo iluminista em Guilivers Traveis como procedimento constituinte da sátira swiftiana e a tradução dessa ironia para os leitores brasileiros nas traduções de Lopes e Deutsch. A tradução de Lopes é bastante condensada com uma linguagem que é inteligível para o público infanto-juvenil brasileiro. Dessa maneira, há cortes de várias partes e acréscimos de outras que não estão no texto fonte e uso de palavras próprias do vocabulário dos alunos das últimas séries do ensino fundamental e início do ensino médio. Já na tradução de Deutsch, não há cortes ou acréscimos de partes da narrativa, pois ela traduz toda a narrativa na sequência do texto de partida, mantendo os substantivos próprios e fazendo uso das palavras cognatas. Sendo assim, compreendemos que a tradução da ironia acerca do cientificismo iluminista em Gullivers Traveis como a tradução de qualquer outro texto, envolve escolhas próprias do tradutor que, por sua vez, são influenciadas por coerções específicas do contexto de produção.PALAVRAS-CHAVE: Ironia, tradução, tradução da ironia, cientificismo iluminista. |