AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO ÓLEO ESSENCIAL DA Hyptis crenata (Pohl) ex Benth SOBRE A DISFUNÇÃO HIPOTALÂMICA INDUZIDA PELA SEPSE POLIMICROBIANA EM RATAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: LIMA, GLAUBER CRUZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84101
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Sepse é como se denomina a resposta inflamatória sistêmica desencadeada por infecção. A inflamação exacerbada causa alterações hemodinâmicas em todo o organismo, sendo o sistema nervoso central (SNC) um dos sistemas mais acometidos. O comprometimento do hipotálamo é grave e gera repercussões por todo o organismo, já que o hipotálamo é centro-integrador e modulador endócrino, nervoso e imunológico. Os óleos essenciais extraídos de plantas aromáticas são compostos metabólicos formados por terpenóides com ampla atividade farmacológica, tais como, anti-inflamatória e antioxidante. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do óleo essencial da Hyptis crenata (Pohl) ex Benth sobre a disfunção hipotalâmica induzida pela sepse polimicrobiana em ratas, 48 horas após indução da sepse. A sepse foi induzida pelo modelo de perfuração e ligadura do ceco (Cecal Ligation and Puncture - CLP). O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética de Utilização de Animais (CEUA) da UECE, n°11584828-2. Os experimentos foram realizados utilizando ratas Wistar adultas (200-250g), divididas em quatro grupos: Grupo 1 (CLP tratado), Grupo 2 (CLP não-tratado), Grupo 3 (Sham tratado) e Grupo 4 (Sham não-tratado). Nos animais tratados, foi administrado óleo essencial de Hyptis crenata (OEHc) (dose de 300 mg/kg) 12 e 24h após cirurgia, enquanto os grupos não-tratados receberam somente veículo (solução NaCl 0,9%). Os animais foram sacrificados 48h após indução da sepse (câmara de CO2) e o hipotálamo removido para análise tecidual. Sangue e temperatura também foram avaliados. Os resultados foram avaliados de acordo com o teste estatístico mais adequado e p&lt;0,05 considerado significativo. Inicialmente, uma curva de sobrevida com doses de OEHc (30, 100 e 300 mg/kg) foi realizada. O índice de sobrevivência dos animais sépticos tratados com OEHc foi de 81%, 81% e 92%, respectivamente, comparado com 70% dos animais sépticos não-tratados. A análise da temperatura média (graus Celsius) mostrou que a sepse causa alterações térmicas (e possível comprometimento hipotalâmico) em relação aos animais Sham, o que foi revertido pelo OEHc. Nas análises de marcadores periféricos, OEHc reduziu os níveis plasmáticos (U/L) de AST, Gama GT e fosfatase alcalina (FA). No hipotálamo, o OEHc reduziu a concentração de TNF-&#945; (pg/mg), o infiltrado inflamatório (granulócitos) e os níveis de estresse oxidativo, TBARS (mmols/mg tecido). Os resultados demonstraram efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes do OEHc, assim como, sua ação na manutenção da homeostase e proteção do hipotálamo, atenuando significativamente as complicações da síndrome séptica.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Sepse. Disfunção hipotalâmica. Óleos essenciais. Hyptis crenata.</span></font></div>