Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
VIEIRA, CHARLIENE FREIRE XAVIER |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84910
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (OEHc) é uma planta herbácea, medicinal, aromática,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pertencente à família Lamiaceae, conhecida popularmente como salva-do-marajó,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">malva-do-marajó e hortelã-bravo, cresce espontaneamente na região norte e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">nordeste do Brasil, sendo suas folhas utilizadas pela população como antiinflamatório</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e para tratamento de distúrbios gastrintestinais. Estudos experimentais</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">para determinar propriedades antiulcerogênica do OEHc são limitados nessa área.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Como os óleos essenciais têm se tornado via com potencial terapêutico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antiulcerogênico importante, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">gastroprotetor do OEHc nos modelos de lesão gástrica aguda induzida por etanol ou</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">indometacina em camundongos. Para avaliar possíveis mecanismos de ação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">envolvidos na atividade antiulcerogênica do OEHc, foram realizadas atividades</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antissecretória e antioxidante. A administração do OEHc (30, 100 e 300 mg/Kg v.o.)</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi capaz de proteger a mucosa gástrica reduzindo significativamente (95,28; 97,55 e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">98,55%), respectivamente, os danos causados pelo etanol (0,2 ml/animal v.o.). A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">redução observada na dose de (300 mg/kg) do OEHc foi equivalente àquela</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">promovida pelo omeprazol (40 mg/kg, inibidor da bomba de prótons da classe</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antiulcerogênicos) que foi de 98,22%. Esta gastroproteção também foi observada no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">modelo de indução de lesões gástricas causadas por indometacina (30 mg/kg, antiinflamatório</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">não esteroidal), principalmente na dose de 300 mg/kg, cuja inibição foi</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">equivalente a 58,41%. Nas doses de 30 e 100 mg/kg do OEHc, inibiu 34,78 e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">28,57% respectivamente. Os níveis de malonildealdeído sobre lesões gástricas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">induzidas por etanol em animais tratados com OEHc na dose de 300 mg/kg mostrou</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">diferença significativa representando uma redução de 39,47%. Com relação ao</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">esvaziamento gástrico, não houve diferença significativa entre os tratados com as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">doses de 30 e 100 mg/kg, entretanto naqueles tratados com dose de 300 mg/kg,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentaram uma redução da razão de esvaziamento de aproximadamente 70%.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Em relação ao trânsito intestinal, nenhuma das doses do OEHc mostrou efeito</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">significativo quando comparado ao grupo controle e com relação àqueles tratados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com atropina (3 mg/kg, antiespasmódico) houve redução no percentual do trânsito</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">intestinal (9,6±2,7%). Animais pré-tratados com OEHc nas doses de 30, 100 e 300</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mg/kg não apresentaram alterações de quantidade de muco aderido a mucosa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">gástrica. Não houve mudanças significativas no pH do suco gástrico ou acidez total.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Também no volume gástrico não foram observadas mudanças nos animais tratados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em nenhuma das doses testadas do OEHc, mas, animais que foram tratados com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ranitidina (40 mg/kg, antiulcerogênico) tiveram pH aumentado em relação ao grupo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">controle e em relação aos tratados com OEHc nas doses de 100 e 300 mg/kg. Os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">resultados do presente estudo indicam uma ação gastroprotetora do OEHc contra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">injúria gástrica induzida em modelos de lesão por etanol e indometacina que pode</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ser atribuído, pelo menos em parte, pela ação antioxidante e esvaziamento gástrico.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Como existe uso popular da Hyptis crenata (Pohl) ex Benth em distúrbios gástricos,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">nossos resultados foram promissores com relação a atividade antiulcerogênica;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">11</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">contudo precisamos esclarecer outros mecanismos de ação e realizarmos estudo da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">toxicidade do OEHc, a fim de viabilizarmos o uso para tratarmos úlcera péptica,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">visando reduzir efeitos colaterais de medicamentos alopáticos.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Hyptis crenata (Pohl) ex Benth, óleo essencial, úlcera péptica.</span></font></div> |