Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MAIA, ROSE DOS SANTOS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83328
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Trabalhos de cunho interdisciplinar vem tendo novas conotações no meio acadêmico, se mostrado de extrema relevância, pois busca um diálogo entre áreas, antes, sem afinidades aparentes. O diálogo entre Geografia e Literatura objetiva novas possibilidades de investigações, dando ênfase a perspectivas humanistas com base na filosofia fenomenológica. Alguns estudos de Geografia Cultural recorre ao texto literário como fonte de análise, com o objetivo de encontrar nas obras literárias informações sobre lugares e/ou épocas. Desde modo, temos como objetivo estabelecer um diálogo entre Geografia e Literatura, com o intuito de perceber novas espacialidades contidas na literatura. Para a experiência do diálogo entre Geografia e Literatura, trabalhamos com o romance O Quinze, escrito por Rachel de Queiroz em 1930, que tem a seca de 1915 enquanto fio condutor da narrativa e como forma de compreensão da paisagem do sertão. Nesta perspectiva, escolhemos o conceito de paisagem para a pesquisa, o qual entendemos enquanto resultado de uma dada cultura, que através de seus elementos, estabelece a mediação na transmissão de conhecimento, valores e símbolos. Observamos que o sertão se apresenta sob a paisagem da seca, seja no sertão de Quixadá ou na cidade de Fortaleza, a seca se apresenta enquanto mediadora na estrutura do romance, culminando em uma serie de problemáticas sociais, tais como o êxodo rural, a miséria, a fome e a morte. Ao longo do romance a paisagem sertaneja ganha movimento e profundidade, a partir de sua vivência e imaginação Rachel de Queiroz cria uma ligação entre o leitor e o sertão, recriando-o a partir de seus signos e símbolos.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Geografia. Literatura. Paisagem. Romance. O Quinze.</span></font></div> |