Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Francisco Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE DE COIMBRA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=66911
|
Resumo: |
A presente pesquisa procura identificar as percepções dos empresários brasileiros que influenciam a prática da evasão fiscal. Inicialmente, procurou-se contextualizar a investigação, apresentando as realidades demográfica, geográfica e económica dos estados Ceará e Santa Catarina, onde foram colhidas as informações que procuram traduzir as especificidades do sistema tributário brasileiro. No Referencial Teórico, estudou-se a teoria da Gestão Estratégica, especialmente algumas escolas do pensamento estratégico; fez-se uma incursão pelo estudo da Ética Individual e da Ética Empresarial; examinou-se a importância da percepção nas decisões, principalmente a partir da teoria da Nova Economia Institucional; abordou-se a formação e as especificidades da Cultura Brasileira, concluindo com a formulação do conceito de Evasão Fiscal e identificação das variáveis que influenciam aquela prática e da forma como ela é combatida em redor do mundo e no Brasil. A partir dessas abordagens, foi construído o questionário com base no qual se procurou perceber a opção e a justificação dos empresários brasileiros para a prática da evasão fiscal. O questionário apresentado aos inquiridos continha afirmações para as quais se solicitava a indicação dos graus de discordância ou concordância. As respostas foram analisadas estatisticamente, utilizando-se métodos uni e multivariados de análise, de modo a se identificar cientificamente o conjunto de factores que explicam a prática da evasão fiscal por parte dos empresários do Ceará e de Santa Catarina. Após o tratamento estatístico, concluímos que há mais concordância que discordância com as afirmações que justificariam a prática da evasão fiscal e que, nomeadamente, não há diferença significativa de percepção entre os diferentes grupos de empresários no que diz respeito ao significado ético da prática, que é vista mais como uma necessidade para competir, porque representa uma redução de custos, e que é considerada vantajosa, mesmo sob elevado risco. |