Características relacionadas à inserção e manutenção de cateter central de inserção periférica – PICC em crianças e adolescentes em tratamento de câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Andrade, Auricelia Amarante De
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=108063
Resumo: O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo seguro para infusão de quimioterápicos, sendo utilizado no tratamento de crianças e adolescentes com câncer. Fatores como diagnóstico, tempo de permanência do cateter, taxa de ocupação do vaso e práticas de inserção e manutenção podem contribuir para a ocorrência de complicações, ocasionando a retirada não programada do cateter. O presente estudo objetivou, descrever as características e indicadores relacionados à inserção e manutenção do cateter em crianças e adolescentes em tratamento de câncer. Estudo descritivo, realizado em um hospital público referência em pediatria do estado do Ceará. Os dados foram coletados a partir das fichas de cateteres inseridos de 01 abril de 2019 a 30 de outubro de 2021. Foram analisados 659 cateteres e as variáveis relacionadas ao diagnóstico e idade da criança, características das veias e práticas relacionadas com a inserção do PICC, através do programa SPSS. Para análise foram calculadas: frequências absoluta e relativa e medidas de tendência central e dispersão. Os principais resultados foram: 50,5% dos cateteres foram retirados, em decorrência de complicações, sendo a mais incidente, a infecção de corrente sanguínea – ICSRC (49,9%). A média de idade das crianças e tempo de permanência do cateter foi de 8 anos e 139 dias, respectivamente. A taxa de sucesso até segunda tentativa foi de 88,2% e houve uma baixa prevalência de complicações relacionada a inserção. No presente estudo, concluiu-se que a elevada taxa de assertividade até segunda tentativa de punção e a redução das complicações relacionadas à inserção do PICC tem relação com a utilização do ultrassom, com a adoção de bundles de inserção e com a expertise das enfermeiras do Time de Acesso Vascular.