Ulcera por Pressao em Idosos Hospitalizados: Analise da Prevalencia e Fatores de Risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Medeiros, Adriana Bessa Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=41777
Resumo: As inquietacoes surgiram a partir da convivencia com pacientes idosos durante a pratica profissional em hospitais, home-care, acompanhando familiares e amigos. Percebeu-se a necessidade do conhecimento ampliado por meio da realizacao de estudos que revelem a prevalencia da ulcera por pressao em pessoas idosas hospitalizadas, para um maior conhecimento da realidade desses pacientes e dos fatores de risco relacionados a ulcera por pressao, com a atencao direcionada para a prevencao desse tipo de lesao. O objetivo da pesquisa foi analisar a prevalencia e os fatores de risco das ulceras por pressao em idosos hospitalizados. A amostra foi composta de 300 prontuarios de idosos internados nos anos de 2003 a 2006 em um hospital publico de nivel terciario em Fortaleza. Os dados foram coletados por meio de um formaulario que contemplou todas as anotacoes importantes pertencentes a tematica . A maioria da populacao estudada foi de idosos na faixa etaria de 73 a 83 anos (34,7%). As patologias mais prevalentes foram: o AVC (60%) e a hipertensao arterial (74,3%). Dos idosos, 27 (9%) eram tabagistas e e 10 (3,3%), etilistas. Com relacoes as cirurgias, 33,3% dos pacientes realizaram algum procedimento. Os medicamentos mais associados a ocorrencia de ulceras durante a hospitalizacao foram antiinflamatorios, , broncodilatadores, vasopressores, dopaminergicos (20,7%) e antibioticos (12,3%). Os fatores de risco mais associados ao desenvolvimento das lesoes foram as patologias cronico-degenerativas, a imobilidade no leito, o estado nutricional deficitario (44), a pressao (43) e outros (coma, medicamentos). Dentre as condutas de prevencao mais registradas nos prontuarios destacaram-se a ausencia de conduta (865) e a mudanca de decubito (12,3%). As condutas de tratamento mais utilizadas foram os curativos sem especificacao do tipo (5,6%), colagenase (4%), ausencia de condutas registradas no prontuario (3%) e curativos com hidrocoloide (3%). A prevalencia de ulceras por pressao, em 2003, foi de 23,2%; em 2004, 11,1%; em 2005, 19,9% e em 2006 de 21,3% durante a hospitalizacao.Recomendacoes para a prevencao das ulceras por pressao: elaboracao de um programa de prevencao das ulceras por pressao; disponibilidade de profissionais enfermeiros especialistas em feridas (estomaterapeutas), com a finalidade de implementar protocolos de assistencia e avaliacao do portador de feridas: e utilizacao de escalas de predicao de risco para desenvolvimento das ulceras por pressao.