Política de formação docente na America Latina: Argentina, Brasil e Chile

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rodriguez, Jorge Alberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=41375
Resumo: O presente trabalho propõe-se um estudo da(s) políticas(s)de formação docente e seu impacto neste atores e nos sistemas educativos dos países em que foram implementadas no contexto das reformas neoliberais. Estudamos estas em que foram implementadas no contexto das reformas neoliberais. Estudamos estas políticas de modo particular em três países da América Latina: Argentina, Brasil,e Chile.As políticas aqui estudadas são as implementadas a partir da década de 1990, entretanto, situamos o horizonte deste estudo iniciando na década de 1990, período em que começa uma das quatro iniciativas internacionais de educação aqui estudadas: o projeto principal de educação para América Latina e o Caribe(PROMEDLAC), que em 2002 entra numa nova etapa e passa a ser chamado de Projeto Regional de Educação para América Latina e o (PRELAC), elaborado pela UNESCO a pedido dos representantes dos governos dos países da região, tendo como base as sugestões da declaração do México por eles assinada em 1979, sugestões estas que irão estar na base das outras três iniciativas: a educação para todos- EPT; as Conferências Ibero-americanas de Educação - CIE  e o Plano de Ação  Hemisférico de Educação - PAHE, cujos documentos têm servido de base á produção de uma abundante legislação e normatização sobre educação, que criou os parâmetros sobre os quais foram elaboradas e implementadas as políticas que tornaram possível os processos de reforma educativa e a dinamização dos nossos sistemas educacionais a partir das últimas duas décadas do século XX. Todas estas iniciativas propõem- se trabalhar com objetivos metas, projetos e programas, que em alguns casos, de forma isolada e em outros de forma conjunta, estão a sofrer a influência de suas ações a ponto de, com frequência. Ser difícil identificar qual das iniciativas é a principal responsável por determinados avanços. E importante ressaltar que nem todas as sugestões produzidas por estas iniciativas foram implementas como políticas ou, ainda muitas delas ao serem implementadas sofreram deformações que as descaracterizaram, já que embora resultassem de acordo multilaterais, cada país deu-lhe a sua própria interpretação, Além disso, em todos esses processos as entidades docentes tiveram e continuam a ter um papel fundamental. As evidências, fruto de avaliações a que tem sido submetida cada uma das iniciativas, mostram que as políticas educacionais implementadas produziram avanços em diversos aspectos. Não são, é verdade, os ideais nem os esperados, mas tem havido. Em relação á questão docente, foram e estão sendo implementadas múltiplas e variadas ações que não tiveram o impacto esperado, particularmente nos sistemas educativos dos países que serviram de espaço empírico deste estudo. No entanto muitas das que estão em andamento são bastante promissoras e começam a impactar de forma positiva os sistemas educativos. Mesmo assim, a temática docente, embora ocupe lugar central na agenda da totalidade de países da região, ainda representa um dos grandes desafios ao avanço e melhoria dos sistemas educacionais. Palavras-chaves: Iniciativas internacionais, Reformas educativas, Política de formação docente.