Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
ÑAUPAS, LUCY VANESSA SULCA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113062
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Resumo: |
Esta tese teve como objetivo aperfeiçoar o método de vitrificação e o sistema de cultivo in vitro de tecido ovariano ovino. Para isso, o estudo foi organizado em três fases: Fase I: Adição do antioxidante Ácido Alfa Lipóico (ALA) na solução de vitrificação de tecido ovariano; Fase II: Adição de concentrações de ALA constante ou dinâmico ao meio de cultivo in vitro do tecido ovariano vitrificado e Fase III: Co-cultivo in vitro de tecido ovariano vitrificado com células tronco mesenquimais derivados da geleia de Wharton (CTMsw). Na Fase I, os fragmentos ovarianos foram aleatoriamente distribuídos para o controle (fresco); cultivados por 7 dias, autotransplantados por 15 dias e vitrificados com ALA (100 ou 150 µM) seguidos de cultivo in vitro (CIV) ou autotransplante. Os resultados mostraram que na presença de ambas as concentrações do ALA, observou-se manutenção da morfologia dos folículos primordiais e desenvolvimento folicular após cultivo, porém houve redução da densidade das células estromais após o transplante do fragmento vitrificado. Além disso, observou-se aumento da revascularização, de especies reativas de oxigênio (EROs) e sinais de fibrose, após transplante dos fragmentos vitrificados com ALA 150 µM. Na Fase II, os fragmentos ovarianos foram distribuídos entre o controle; fragmentos frescos ou vitrificados, cultivados in vitro na ausência ou presença de ALA constante (100 µM/dia 0-14) ou dinâmico (50 µM/dia 0-7 e 100 µM/dia 8-14). Os dados mostraram que fragmentos vitrificados sem ALA, seguido de cultivo in vitro, mostraram redução da taxa de folículos normais e aumento da senescência celular e fibrose tecidual. O ALA dinâmico manteve os níveis de estradiol inalterados até o final do CIV (14 dias) no ovário vitrificado e controlou os níveis de radicais ABTS e DPPH no meio de CIV do ovário fresco ou vitrificado. Na Fase III, fragmentos ovarianos também foram distribuídos entre o controle; frescos ou vitrificados, seguidos de CIV na presença ou ausência de CTMsw por 14 dias. Os resultados desta fase mostram que a morfologia folicular nos fragmentos frescos co-cultivados com CTMsw foi similar ao controle. O co-cultivo manteve a morfologia e o desenvolvimento folicular com extrusão oocitária; a proliferação de células da granulosa e reduziu a senescência celular. Além disso, foi observada a presença de esferoides celulares com perfil germinativo. Conclui-se que, a adição de ALA na solução de vitrificação é essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento folicular durante o CIV ou autotransplante. Além disso, o ALA dinâmico deve ser um aditivo padrão no meio de CIV de ovário vitrificado a fim de garantir a esteroidogênese. Por fim, além de manter a morfologia e assegurar o desenvolvimento folicular, as CTMsw também mostraram alta capacidade de diferenciação em linhagem germinativa. |