Decifra-me ou devora-te: Tristão de Alencar Araripe Júnior e o Ceará moleque

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Silva, Marco Aurélio Ferreira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=6889
Resumo: Este trabalho tem como finalidade tentar compreender o que se chamou "Ceará Moleque". Alcunha esta que procurava definir o "ethos" cearense. Através de textos, sejam eles literários, crônicas, históricos ou informes de jornais, publicados no final do século XIX e em trabalhos recentes sobre a temática, tentaremos desvendar os possíveis significados, ou melhor, as várias faces assumidas por esta definição dada ao povo cearense, por meio dos discursos daqueles que constantemente invocaram e/ou invocam a idéia da molecagem cearense. Resolvemos, também, dar uma intenção maior à obra de ficção de Tristão de Alencar Araripe Júnior, publicada em 1877 na "Constituição" como "Um Motim na Aldeia" e depois ampliada e editada como "O Cajueiro do Fagundes" em 1911 no Jornal do Comércio; onde por meio do personagem principal central o açougueiro Bartolomeu Fagundes, este aparece como uma representação legítima do que viria a ser a atitude moleque do cearense. Enfim, pretendemos compreender uma possível construção de uma identidade local vinculada a um contexto mais amplo, uma identidade Nacional.