Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Moura, Maria das Gracas Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7808
|
Resumo: |
Este estudo se caracteriza como uma reflexao sobre as limitacoes decorrentes dos principios epistemologicos que sustetam o Curriculo por Atividades, uma vez que, sem desconsiderar a importancia das caracteristicas evolutivas da crianca como base de planejamento curricular, nao nos parece suficiente, entretanto, o espaco atribuido aos conteudos didaticos como o de “... objetos eventualmente necessarios para desenvolver capacidade operatorias” (Pinto, 1977), sobrelevando o valor finalistico de tais capacidades sobre o das aquisicoes dos conhecimentos culturais sistematizados postos a servico da humanidade. “Esses conteudos sao parte integrantes do processo de formacao do educando como instrumentos de apropriacao do saber indispensavel a luta pela diminuicao das desigualdades sociais e, portanto, tambem potencialmente acessivel as classes menos favorecidas” (Coimbra, 1990). Tal consideracao sugere a necessidade de avancar epistemologicamente em relacao as bases de concepcao subjacentes a proposta do Curriculo por Atividades para uma reflexao em torno das possibilidades teoricas de associacao dos principios cognitivistas dessa abordagem a dimensao socio-politica do ato educativo, vista como uma consequencia da conjuncao de fatores psicologicos, sociologicos, historicos e pedagogicos. Melhor dizendo, e considerar o educando como sujeito do processo, levando em conta suas caracteristicas evolutivas, mas conceber, ao mesmo tempo, o conhecimento como a sintese de uma realidade social mais ampla, avancando as suas percepcoes acerca do mundo em que vive, atraves do acesso ao saber sistematizado, trabalhando inclusive sob bases criticas (do concreto empirico para o concreto pensado). |