Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
MIRANDA, MARIA LISE LOPES RIBEIRO DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85895
|
Resumo: |
RESUMO<br/>A alergia alimentar (AA) é definida como um efeito adverso à saúde resultante de uma resposta imunológica específica, sendo esta resposta imune exacerbada às proteínas alimentares absorvidas através da mucosa intestinal permeável. Esta resposta imune pode ser mediada por imunoglobulinas E (IgE) ou mediadas por células (IgE não mediadas), ou uma mistura de ambas. A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) vem surgindo com uma incidência crescente em nosso meio conforme dados da literatura. Alterações na microbiota do trato gastrintestinal de um bebê estão associadas a um risco aumentado de doenças atópicas no início da vida. Alguns fatores influenciam na formação da microbiota, dentre eles: tipo de parto, uso de fórmula láctea precocemente, uso de antibiótico, história de atopia familiar e falta do aleitamento materno. Analisar os fatores associados à alergia à proteína do leite de vaca (APLV) em crianças admitidas nos centros de referência do Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca - CE, é objetivo desse estudo. Trata-se de estudo descritivo do tipo série de casos. Foram atendidos 279 pacientes, no período de setembro 2015 a março de 2016, em dois centros de referência do Estado do Ceará. Por meio da utilização de questionário, foram identificadas características peculiares nos pacientes portadores da patologia em estudo. Os resultados da pesquisa mostraram que 87,8% dos pacientes atendidos nos centros de referência foram submetidos a parto cesáreo; 49% receberam fórmula infantil na maternidade; 64% apresentavam história familiar de atopia em parentes de primeiro grau; 28,7% haviam usado antibiótico precocemente antes mesmo dos sintomas iniciarem. Em relação ao perfil nutricional dos pacientes atendidos, foi visto que mais da metade deles (72,4%) chegavam aos centros de referência com perfil nutricional adequado e isso foi associado ao fato de 72% deles já chegarem ao centro de referência em uso de fórmula especial. Quanto aos sintomas, os dois mais prevalentes foram do trato gastrointestinal com 80,6% para distensão abdominal e 51,6% para diarreia. Nesta pesquisa foi constatada uma presença marcante entre os fatores associados como: parto cesáreo, fórmula láctea na maternidade, uso de antibióticos precocemente e história de atopia familiar, e o desenvolvimento da patologia em estudo: APLV.<br/>Palavras-chave: Hipersensibilidade alimentar. Hipersensibilidade a leite. Proteínas do leite. Fatores associados. |