Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Pessoa, Irene Carneiro |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97405
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Resumo: |
<div>A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, atendendo crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, em creches, e de 4 a 5 anos, em pré-escolas. Nessa fase, a realização de um trabalho adequado exige, tanto do docente como do auxiliar de sala de aula, competência para lidar com diversos aspectos da infância, dentre os quais a formação de bons hábitos alimentares. Para contribuir com o desenvolvimento de uma educação emancipadora, as Tecnologias Educacionais Impressas (TEI), em formato de Cartilha, contribuíram de forma acessível e democrática à compreensão do conhecimento partilhado. Nesse sentido, este estudo objetivou desenvolver uma Cartilha Educativa para Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI), buscando contribuir para a construção de condutas adequadas para a formação de hábitos alimentares saudáveis em crianças de 1 a 2 anos de idade. Para tanto, fez-se necessário um trabalho metodológico que consistiu em elaborar ou melhorar um instrumento, um dispositivo ou um método de mediação, ou ainda uma nova intervenção. O estudo ocorreu no final de 2019 e contemplou vinte e duas Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI), atuantes em seis creches conveniadas da rede municipal de ensino de Fortaleza, Ceará. A coleta de dados ocorreu por meio de seis grupos focais e pela aplicação de uma lista de verificação baseada no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, com dezesseis itens que avaliam a conduta das ADI no momento da refeição nas creches. Também foi realizada uma revisão integrativa da literatura, a fim de buscar aprofundamento em bases teóricas que possibilitassem compreender como deve ocorrer a oferta alimentar para crianças de 1 a 2 anos, resultando em 14 artigos. Os dados socioeconômicos demonstram que a maioria das ADI estão, em igual percentagem, na faixa etária de 18 a 25 anos e acima de 51 anos; que a função de ADI é a sua primeira ocupação; e que a grande maioria está cursando a graduação em Pedagogia. Os resultados da lista de verificação mostraram alta porcentagem de inadequação no que diz respeito à higiene do ambiente no qual as crianças consomem suas refeições, lavagem das mãos das ADI e das crianças antes das refeições. Também foi observado que a maioria das ADI não faz da refeição um momento prazeroso e de práticas educativas, além de não respeitar a autonomia das crianças, fazer negociações, chantageá-las e camuflar a comida para elas comerem todo o alimento ofertado. No grupo focal, as ADI relataram que o cuidado das crianças é dividido entre elas e a professora de sala de aula, que não tiveram educação formal sobre a alimentação infantil, e que é uma grande preocupação a oferta diária de alimentos ultraprocessados dos pais às crianças. Conclui-se que as ADI têm muita insegurança em abordar assuntos referentes à alimentação infantil e, nesse sentido, a elaboração de uma Cartilha Educativa, com todas as inadequações encontradas e com os assuntos abordados em grupo focal como necessários para realizar condutas adequadas à alimentação de crianças em creches, tornou-se fator relevante.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Alimentação infantil. Cuidador. Creche. Conduta na alimentação. Tecnologia educacional.<br/></div> |
