Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
AGUIAR, ADRIANA SOUSA CARVALHO DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=117524
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Resumo: |
O uso problemático de substâncias psicoativas é uma questão de saúde pública, a qual todos estão vulneráveis, incluindo as pessoas com deficiência visual, por possuírem limitação no acesso às informações e aos serviços de saúde. Nesse contexto, desenvolveu-se tecnologia educativa inclusiva que permitisse que pessoas com deficiência visual o utilizasse em igualdade aos videntes. Objetivou-se construir e validar tecnologia assistiva na modalidade de vídeo educativo sobre uso problemático de substâncias psicoativas. Estudo metodológico, em que na primeira etapa, pré-produção, ocorreu a elaboração do roteiro e storyboard com posterior validação de conteúdo por 11 especialistas com ênfase em substâncias psicoativas. Na segunda etapa, de produção, ocorreu a gravação de imagens e som com inserção da audiodescrição e desenvolvimento da animação. Em seguida, realizou-se a validação de aspectos técnicos por 15 especialistas. Na etapa de pós-produção ocorreu a edição final do vídeo e a validação de aparência por 40 pessoas do público-alvo, sendo 20 com deficiência visual e 20 videntes. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer 5.373.297. A versão final do vídeo possuiu 19 minutos e 34 segundos, foi composta pela animação digital, narração em áudio e audiodescrição. Contemplou conteúdos referentes aos tipos de drogas, efeitos no organismo, tipos de uso e seus riscos, consequências e serviços especializados para tratamento. Retratou situação fictícia de um personagem em uso problemático de substâncias psicoativas e que participa de uma atividade educativa promovida pela enfermeira em que o tema é discutido no formato de roda de conversa com outros jovens. Acerca da avaliação geral do vídeo este foi considerado válido por todos os especialistas e representantes do público alvo, obtendo-se concordância igual ou superior a 80%. Dentre as modificações sugeridas houve a ampliação de informações atualizadas e completas sobre o tema; substituição de termos técnicos por linguagem mais simples; acréscimo de cenas e ilustrações. Conclui-se que o vídeo mostrou-se ser uma tecnologia educativa válida, inclusiva e acessível para aquisição de orientações educativas podendo contribuir para prevenção e promoção da saúde de pessoas com deficiência visual. |