Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTE, FABÍOLA PINHEIRO GOMES |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116872
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Resumo: |
Há tempos que a comunicação de más notícias se configura como um momento desafiador para as equipes que atuam na área da Saúde, tanto por questões intrínsecas aos profissionais ou aos pacientes/familiares, quanto relacionais. Em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI PED), onde a vulnerabilidade potencializa as dificuldades inerentes às vivências em questão e suas nuances, o desafio parece galgar maiores proporções. Desta feita, o estudo objetiva elaborar e validar um protocolo de comunicação de más notícias em UTI PED com funcionalidade prática a ser utilizado por médicos atuantes e em formação. Trata-se de um estudo metodológico para elaboração do protocolo e validação de conteúdo por juízes através de um questionário semiestruturado. A população selecionada para estudo compôs-se de 30 médicos que atuam como diaristas e plantonistas em UTI PED do Hospital Infantil Albert Sabin. Observou-se que a maioria (n = 24; 80%) dos participantes pertencem ao sexo feminino. Em relação ao cumprimento do programa de Residência Médica em Terapia Intensiva Pediátrica, mais da metade (n = 20; 66,6%) realizou. Quanto a registros de publicações científicas na área de atuação: 30% (n = 9) refere que possuem. Em relação à experiência em ensino, 60% (referente a 18 pessoas) assumiu não exercer atividades relacionadas. Quanto ao tempo de exercício no ensino: 20% (n = 6) estão envolvidas nos últimos 5 anos, 10% (n = 3) atua há 6 a 10 anos e 10% (n = 3) de 25 a 30 anos. Quando questionados sobre alguma forma de acesso a treinamento de comunicação de más notícias previsto por aulas e/ou observação de outros profissionais, menos da metade dos participantes referem ter se submetido (43,3%; n = 13). Mais da metade dos participantes (56,6%; n = 17) não seguem métodos sistematizados de comunicação. Quando interrogados sobre a utilidade de instrumentos ou método de comunicação 96,6% (n = 29) foram positivamente concordantes. Quando questionados especificamente sobre a possível usabilidade do protocolo PILAR o resultado obtido a favor foi de 93,3% (n = 28). Em vista disso, o protocolo em estudo mostrou-se aceito pelos juízes selecionados, podendo contribuir como eficaz instrumento de positivo impacto na comunicação de más notícias em Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas bem como na formação de médicos, que poderão lidar com situações críticas. |