Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Santos, Ingrid Xavier Dos |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=110167
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Resumo: |
Esta pesquisa ancora-se nas obras do Círculo de Bakhtin, em específico Bakhtin (2011), Volóchinov (2017), na dinâmica das representações sociais, consoante Moscovici (2007), Marková (2006) e na perspectiva teórica e metodológica da Gramática do Design Visual (KRESS; VAN LEEUWEN,2006). Este estudo tem como objetivo analisar como as fotografias da exposição Inside Out (re)constroem a representação social da mulher com Síndrome de Down. Para trazer à baila os discursos de representações sociais materializados via imagem, além do levante teórico e metodológico de epistemologias linguísticas e da psicologia social, empreendemos uma arqueologia do corpo do sujeito protagonista das fotografias, ou seja, muitas representações, que estão inseridas nas fotografias da exposição, são oriundas de discursos provenientes de outras esferas sociais que estigmatizam o corpo com Down. Nesta pesquisa, optou-se por uma miscelânea teórica de autores que estudam o corpo, contudo, enfatizaram-se os estudos de Courtine (2019). As fotografias que compõem o corpus são provenientes da exposição Inside Out realizada no período de 21 de março a 25 de março de 2018, em Nova York, de 28 de março a 11 de abril em Miami e, no segundo semestre de 2018 chegou ao Brasil. Das 21 imagens expostas na Inside Out, escolhemos 5 fotografias para executar o movimento analítico. O método utilizado para análise foi a Análise Dialógica do Discurso (BRAIT, 2006) e as diretrizes da Gramática do Design Visual (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006), culminando, assim, em uma proposta dialógico-metafuncional. Com base nos dados obtidos, constatamos que a exposição atualiza a representação arrefecida do corpo com Down, através dos modos de significação presente no gênero fotografia, por meio do diálogo com quatro horizontes sociais, a saber, o artístico-renascentista, o Bíblico, o biológico/genético, o da sedução, e o familiar. Deste modo, a exposição rompe com o discurso do senso comum que se tem sobre a Síndrome de Down e apresenta novos efeitos de sentido sobre a representação social desses sujeitos, alinhando-os ao belo, ao sensual, ao persuasivo, ao constituído dialogicamente e ao empoderado. |
