Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Cláudia Rejane Pinheiro Maciel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=53366
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Resumo: |
Nos últimos tempos, o climatério passou a ser um tema bastante discutido, haja vista a expectativa de vida da população haver aumentando e com ela a preocupação com a qualidade de vida. Este período não representa doença e sim uma fase normal da vida feminina, podendo representar um período de mudança, adaptação e até aceitação, trazendo consigo sentimentos diversos. Neste contexto, este estudo teve como objetivo investigar a vivência do climatério para as mulheres. Trata-se de uma pesquisa de natureza mista, realizada em uma maternidade de referência do estado do Ceará, no período de junho a agosto de 2008. A amostra foi composta de 39 mulheres climatéricas na faixa etária entre 45 e 60 anos. Os dados foram apresentados de duas formas: quantitativa - exposta por meio de gráficos, a seguir os resultados qualitativos, tendo-se utilizado a Análise de Conteúdo de Bardin. Para o grupo estudado, a vivência no climatério se apresenta da seguinte maneira: 41,0% se encontravam com idade entre 45 50 anos, 69,2% eram casadas, 64,1% possuíam apenas o 1º grau incompleto, 61,5% desenvolviam atividades remuneradas, 64,1% recebiam renda familiar de dois a mais salários mínimos e 59,0% eram católicas. Quanto à intensidade dos sintomas 51,3% se apresentaram na forma leve, sendo os mais evidentes os fogachos, com 100%. Não foi encontrada associação entre sintomatologia e as outras variáveis. Na análise qualitativa, o grupo estudado se dividiu em três categorias: Do Desconhecido ao real no corpo; Relacionamentos; e Estratégias de intervenção pessoal. A vivência no climatério teve como foco a falta de conhecimento. Entre os relacionamentos expressos, o que emergiu de modo mais significativo foi o relacionamento com o companheiro, trazendo à tona assuntos como sexualidade no climatério. Como recursos disponíveis para lidar com este momento, dissociados dos serviços de saúde, elas citam boa alimentação, atividade física e outras. Neste sentido, o cuidado clínico de Enfermagem deve envolver questões que digam respeito às relações que cada um estabelece consigo e com o outro, valorizando as formas que o sujeito encontra de se apropriar de sua história de vida, de signos e sintomas, bem como, das maneiras com as quais a pessoa confere significados a própria vida. Com efeito, pensando na defesa de um projeto de cuidado clínico de Enfermagem para mulheres no climatério pautado na possibilidade de intervenção da realidade, refletindo criticamente, intervindo e decidindo, propõe-se um cuidado com arrimo nas idéias freireanas baseadas no diálogo para conscientização e autonomia do outro. Palavras chave: Enfermagem clínica, climatério, educação em saúde, saúde da mulher. |