UMA REVOLUÇÃO NO TEMPO DAS TROCAS: ARQUITETURA DO FERRO NA CIDADE DE FORTALEZA (1860 – 1910)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, MARIA CLAUDIA VIDAL LIMA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84451
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O presente trabalho, intitulado Uma Revolução no Tempo das Trocas: Arquitetura do Ferro na Cidade de Fortaleza (1860 – 1910), tem como objetivo analisar a implantação de edificações pré-fabricadas em ferro, importadas da Europa, no contexto urbano e social da cidade de Fortaleza, entre 1860 e 1910. Inicialmente se discutiu civilização e capitalismo vinculados ao panorama da Revolução Industrial e a expansão capitalista no mundo das trocas materiais e símbólicas, com a inserção do Ceará nesse contexto. Também investigou-se como se deu a origem das estruturas metálicas pré-fabricadas em ferro na arquitetura, seu uso e distribuição pelo mundo, comercializadas e vendidas por catálogos, assim como as Exposições Universais na participação, divulgação e venda das referidas mercadorias. Em seguida se examinou como Fortaleza se moldou a partir da implantação de planos urbanísticos inspirados em modelos europeus, e a introdução de novas práticas construtivas e novos modelos arquitetônicos que iriam propiciar a inserção da arquitetura do ferro na cidade. Por último, compreendeu-se como se deu a chegada de comerciantes estrangeiros do setor de importação-exportação, a introdução das estruturas metálicas no Ceará e a implantação de três edificações pré-fabricadas em ferro completas, o Mercado da Carne (1897), a Igreja do Pequeno Grande (1903) e o Teatro José de Alencar (1910). A metodologia utilizada para esse estudo foi o entrecruzamento de fontes diversas (periódicos, relatórios de Presidente de Província, código de posturas, plantas urbanísticas e arquitetônicas, catálogos, imagens iconográficas e as edificações pré-fabricadas em ferro ainda existentes), fundamentada nos múltiplos desdobramentos da História Cultural e apoiada na revisão bibliográfica. Como resultado das investigações, foi possível demonstrar que Fortaleza, ao adquirir as edificações pré-fabricadas em ferro, constituiu a tradução e o prolongamento da europeização do espaço urbano da cidade e da vida social de uma elite em ascensão.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Arquitetura do Ferro. Civilização. Capitalismo.</span></font></div>