Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Francisco Rogênio da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95998
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Nanopartículas de ferro possuem excelentes características como propriedades magnéticas, estabilidade química, tamanho de partículas que as configuram entre os materiais de alto potencial biotecnológico, em decorrência das possibilidades de aplicações. A utilização das nanoparticulas de ferro no isolamento de proteínas com a finalidade de reduzir o custo e tempo de purificação é uma alternativa além dos métodos tradicionais de purificação. As lectinas vegetais são proteínas capazes de se ligar reversivelmente a glicanos expostos na superfície celular sem alterar a estrutura covalente desses ligantes, a sua especificidade de reconhecimento de glicoconjugados faz dessa classe de proteínas alvos de estudos biológicos e farmacológicos. Nesta vertente o objetivo desse estudo foi desenvolver uma matriz de nanopartículas de ferro funcionalizadas com galactomananas para o isolamento de lectinas α-D-galactose ligante por cromatografia de afinidade. As nanopartículas foram obtidas por coprecipitação e submetidas a um processo de modificação de superfície com galactomanana mediante a reticulação com epicloridrina. O material foi caracterizado por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), potencial Zeta, tamanho de partícula, espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR), difração de raio-X (DRX), análise termogravimétrica (TGA). Os resultados mostraram que as partículas com galactomanana apresentam-se em escala nanométrica, além de exibirem melhor estabilidade em solução aquosa. O FT-IR mostrou bandas de absorções referentes a galactomanana que ficou imobilizado na superfície das nanopartículas de óxido de ferro. Assim a matriz formada isolou por afinidade a partir do extrato das sementes de Artocarpus incisa L mediante separação magnética a frutalina, como visto no perfil da eletroforese. Após o isolamento a lectina manteve sua atividade biológica, como evidenciado no ensaio de hemaglutinação. Em suma nanopartículas funcionalizadas com galactomanana foram eficazes como matriz de afinidade para isolamento de lectina α-D-galactose ligante. Palavras-chave: Caesalpinia pulcherrima. Galactomanana. Nanopartículas. Frutalina.</span></div> |