Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Luana Ibiapina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82772
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Resumo: |
<div style="">O preconceito frente à sexualidade da população idosa, associado à falta de informações direcionadas a esse público, em relação às atitudes preventivas contra Infecções Sexualmente Transmissíveis, corrobora para o aumento da susceptibilidade dos idosos à infecção pelo HIV. Além disso, o crescente índice de idosos infectados pelo HIV tem preocupado a comunidade científica, pois a infecção compromete ainda mais a saúde das pessoas nesta fase de vida. Objetivou-se avaliar a eficácia de uma tecnologia educativa sobre conhecimento, atitude e prática dos idosos para prevenção do HIV. Trata-se de estudo quase-experimental realizado com dois grupos: comparação e intervenção. A intervenção deu-se pela aplicação da cartilha educativa intitulada Cuidar de si é se amar: um diálogo sobre HIV/Aids entre idosos para o grupo intervenção (GI), já o grupo controle (GC) recebeu orientações educativas, na forma de educação em saúde. A pesquisa foi realizada em dois projetos sociais Programa Gente de Valor e Trabalho Social com Idosos, no município de Fortaleza, cuja coleta de dados ocorreu no período de agosto a novembro de 2017. A amostra foi de 92 idosos, destes, 46 do GI e 46 do GC. Os dados foram coletados por questionário, que contemplou características socioeconômicas, conhecimentos, atitudes e práticas sexuais. Os dados foram comparados através da aplicação dos Testes de Pearson e de MecNemar. A cartilha educativa foi capaz de produzir avanços no conhecimento das formas de transmissão e prevenção do HIV, antes da leitura da cartilha os idosos do grupo intervenção (GI), 20 (45,5%) possuíam conhecimentos errôneos e preconceituosos em relação à infecção pelo HIV. Após a intervenção, foi possível identificar melhora do conhecimento dos idosos do GI (p<0,001), o que não se pode identificar no GC (p=0,032). No que condiz às atitudes, a maioria dos idosos do GC 24 (52,2%) mantiveram a mesma atitude considerada inadequada antes da educação em saúde (p=0,043), ao contrário dos idosos do GI (p=0,000) que optaram em buscar atendimento de saúde e informações para se prevenção ou diagnóstico precoce de HIV. Quanto à prática, ambos os grupos não apresentaram uma mudança significativa, contudo a nível percentual, o número de idosos do GI (63,6%) que aderiram ao preservativo durante a prática sexual e a sua auto percepção de risco de contrair o HIV foi superior em relação ao GC (47,8%). Os resultados obtidos permitiram comprovar a eficácia desse material educativo e a superioridade do seu uso no alcance da melhora do conhecimento, adoção de medidas positivas em relação as atitudes para prevenção do HIV pelos idosos. Espera-se a partir dessa pesquisa poder propagar a importância de se prevenir contra o HIV e desmitificar crenças dessa infecção ainda presentes na sociedade, através de figuras ilustrativas contidas neste material educativo. Enfoca-se, por fim, a necessidade do apoio dos órgãos públicos para reprodução, divulgação e distribuição deste material nos serviços de saúde e à sociedade. Palavras-chave: Idoso. Prevenção. Tecnologia educacional. Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde.</div> |