Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
PALOMINO, GABY JUDITH QUISPE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116933
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Resumo: |
Embora a taxa de sobrevivência ao câncer em mulheres tenha aumentado nos últimos anos, devido ao diagnóstico precoce e à eficiência dos quimioterápicos, a falha ovariana prematura e a infertilidade têm sido constatadas como sérios efeitos adversos. Visando minimizar esses efeitos, vários pesquisadores têm focado na identificação de substâncias de origem vegetal com potencial antitumoral. Portanto, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da exposição in vivo e in vitro do 27-desidroxi-24,25-epoxivitafina A (VT1), 27-desidroxivitafina A (VT2) e vitaferina A (VTA), extraídos de Athenaea velutina, sobre os folículos ovarianos pré-antrais de camundongos. Para isso, foram realizados dois estudos: (1) exposição in vivo a VT1, VT2 e VTA e (2) exposição in vitro de folículos ovarianos pré-antrais incluídos no tecido ovariano à VTA. O primeiro estudo foi dividido em duas etapas (I e II). Na etapa I, 20 camundongos de linhagem C57/BL6, com 7 a 8 semanas de idade, receberam sete doses de solução salina (CTR) ou de 2 mg/kg de VT1, VT2 e VTA via intraperitoneal durante 15 dias alternados. Em seguida, metade dos camundongos foram acasalados para avaliar a fertilidade, enquanto a outra metade foi eutanasiada para a recuperação e análise dos ovários. Na etapa II, as crias fêmeas receberam 5 ou 10 mg/kg de VT1, VT2 e VTA nas mesmas condições da etapa I. Os resultados da etapa I mostraram que doses de 2 mg/kg, não afetaram significativamente a morfologia folicular nem a fertilidade. No entanto, na etapa II, as doses de 5 mg/kg e 10 mg/kg resultaram em alta ativação folicular, aumento de senescência celular e danos ao DNA (γH2AX, Caspase-3, TUNEL). No estudo in vitro, os ovários de 40 camundongos foram expostos 1x ou 3x ao dimetilsulfóxido (DMSO veículo), doxorrubicina (DXR, controle negativo) ou VTA nas concentrações de 0,6 µM e 6,0 µM durante 6 dias de cultivo in vitro. Os resultados mostram que as maiores concentrações e maior exposição (6,0 µM/3x) à VTA, bem como a maior exposição à DXR, aumentaram significativamente a degeneração folicular, senescência celular e apoptose (Caspase-3, TUNEL) e induziram danos ao DNA (γH2AX). Em conclusão, embora os compostos investigados (VT1, VT2 e VTA) apresentem potencial promissor como agentes antitumorais, em concentrações baixas não tem impacto negativo na fertilidade, já nas conentracoes elevadas induz citotoxicidade nos folículos ovarianos. |