Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Regina Celi Menezes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=25503
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Resumo: |
Tendo emvista os serios problemas que podem ocorrer com os portadores de Hanseniase que desenvolveram sequelas, se expondo a um preconceito milenar da doença, objetivou-se identificar as principais causas que levam estes pacientes a uma forte pressao psicologica e rejeiçao por parte da sociedade. Ao efetuarmos a pesquisa, tivemos antes de mais nada, que procurar dar um enfoque sobre as origens da doença historicamente e sua evoluçao par so entao partindo-se da premissa de que a Hanseniase e conhecida e motivo de estudo internacionalmente, pudessemos passar para casos particularizados, observando e entrevistando pessoas contaminadas de uma determinada regiao e tentar por amostragem expandir os conceitos ja pre-estabelecidos buscando aprofundar o entendimento sobre o fator psicologico que ocorre diferentemente de pessoa para pessoa e como isso pode interferir no seu dia-a-dia. No presente trabalho, utilizou-se os enfoques subjetivista-compreensivistas de Trivinos que privilegiam os aspectos conscienciais, subjetivos dos atores (percepçoes, processos de concientizaçao, de compreensao do contexto cultural, da realidade a historica, de relevandia dos fenomenos pelos significados que eles tem para o sujeito). Os objetivos dessa pesquisa foram apresentar dados historicos da Hanseniase e suas formas, conhecer a concepçao dos pacientes e mostrar metas que possam minimizar os problemas causados pelo mal. A metodologia utilizada foi do tipo descritiva qualitativa, com amostra cosntituida por 22 pacientes de Hanseniase. Foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: a observaçao livre e a entrevista atraves do roteiro sistematizado. Os resultados obtidos foram constatados uma gama de reaçoes manifestados por medo, vergonha, solidao, angustia, rejeiçao familiar e social, sentimentos de inferioriadade, de baixa estima. Essas inuemras reaçoes devem ser trabalhadas com mais rigor pelos medicos e enfermeiros que o assitem e principalmente pela familia, geralmente ausente, cujos membros devem dar apoio ao portador, esclarecendo que a doença tem tratamento, tem cura e procurando, assim, erradiar falsos conceitos e preconceitos herdados do termo lepra. Conclui-se que os pacientes de Hanseniase nao foram capazes de criar uma nova identidade, permitindo que o estigma da Hanseniase alterasse, assim, profundamente o ambiente social do qual eles fazem parte. |