Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Maria Raquel Lopes |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111255
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Resumo: |
Objetivou-se verificar os efeitos da suplementação nutricional com microalga verde Chlorella pyrenoidosa na reprodução de cabras por meio da condução de três ensaios experimentais. No experimento 1, vinte e oito cabras tiveram suas ondas foliculares sincronizadas por meio de três injeções de um análogo de prostaglandina em intervalos de sete dias. As cabras foram alocadas em grupos que receberam suplementação oral diária de Chlorella por 7 dias, respectivamente: 5 g, grupo GMA5 (n = 7), 10 g (GMA10; n = 7) e 20 g (GMA20; n = 7). O grupo de controle (GMA 0; n = 7) recebeu uma solução de água. Os grupos apresentaram um aumento quadrático na espessura da gordura dos rins, mas houve uma redução significativa na ingestão de matéria seca no grupo GMA20. O grupo GMA20 apresentou níveis mais altos de glicose e glutationa peroxidase. Houve uma redução no colesterol plasmático nos tratamentos com 10 e 20 g. O número total de folículos aumentou quadraticamente. Após a indução da ovulação, houve um aumento significativo de folículos >3 mm no grupo GMA10, que também apresentou uma área maior de perfusão sanguínea intraovariana e índice de pulsatilidade da artéria ovariana. A partir dessas evidências, concluímos que, durante 7 dias de suplementação, a administração de 10 g de microalgas parece ser a dosagem mais eficiente para estimular a resposta ovariana em cabras tropicais. O ensaio 2 e 3 foram realizados em cabras adultas para obter oócitos in vivo (IVOP; n = 14) e embriões (IVEP; n = 14). Em ambos os experimentos, as doadoras foram separadas em um grupo de controle (n = 7) e de Chlorella (n = 7). Todas as cabras receberam uma dieta básica e, nos grupos Chlorella, as doadoras foram suplementadas oralmente com Chlorella pyrenoidosa (CH). No IVOP, as doadoras receberam 10 g de CH durante quatorze dias e, no IVEP, 20 g de CH foram dados durante seis dias antes da recuperação de embriões. Na IVOP e na IVEP, a ingestão de alimentos do grupo CH foi menor e mostrou uma maior deposição de adiposidade subcutânea. Além disso, os grupos CH apresentaram um aumento dos níveis de triglicerídeos, colesterol e glicose plasmática. No IVEP, houve também um aumento significativo da glutationa peroxidase periférica. No IVOP, o grupo CH apresentou um tamanho folicular maior e um aumento dos níveis intrafoliculares de triglicérides, glicose e glutationa peroxidase. Não foram observadas diferenças na qualidade morfológica e no número de oócitos coletados, e os oócitos do grupo CH apresentaram uma intensidade menor da sonda de fluorescência MitoTracker. Na IVEP, o grupo CH obteve uma proporção maior de embriões transferíveis e essas estruturas apresentaram uma intensidade de fluorescência maior para as sondas MitoTracker e H2DCFDA. Concluímos que, em nossas condições, o CH não melhorou a qualidade dos oócitos recuperados. Entretanto, a dosagem diária de 20 g de CH melhora a qualidade do embrião e estimula sua funcionalidade mitocondrial. |
