Estudo da Influencia dos Fatores Constitucionais e Ambientais, Particulamente Habitos Alimentares...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Sabry, Maria Olgane Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=11232
Resumo: O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalencia de hipertensao arterial e fatores de risco constitucionais e ambientais associados, com enfase em variaveis nutricionais, em funcionarios da Universidade Estadual do Ceará, Campus do Itaperi, Fortaleza. Todos os funcionarios (317) tiveram sua pressao aferida de acordo com as normas do PNECHA (1988) e responderam a um questionário sócio-econômico-cultural. Numa segunda fase foi realizado um estudo de caso-controle com todos os hipertensos encontrados e igual numero de normotensos, quando se investigou de forma mais detalhada o padrao alimentar quantitativo do grupo. Os dados foram tabulados utilizando-se o programa Epi-info, versao 6.0, Stata, versao 4.0 e o Sistema de apoio a Decisao em Nutricao – EPM, versao 2.5. o tratamento estatístico dos dados foi realizado atraves da “odds ratio”, regresao logistica e X² de tendencia linear, com confiabilidade de 95%. A prevalencia da hipertensao arterial encontrada foi de 25,6%, segundo criterios do JNC V, (1993), semelhante a media nacional prevista. Dentre os fatores constitucionais pesquisados (idade, raca, heranca), nenhum foi considerado risco para a hipertensao arterial na comunidade estudada. Dentre os fatores ambientais (escolaridade, renda, tabagismo, etilismo, pratica de exercicio fisico, estresse, Indice de Massa Corporal – IMC, dietas ingeridas), apenas a IMC foi fator de risco, com grande prevalência de excesso de peso em todos os grupos (59,9%) e bem maiorentre hipertensos (85,5%). As dietas ingeridas foram normocalóricas, hiperproteicas, hipoglicidicas e hiperlipidicas, com boa adequação de vitaminas e minerais (exceto vitamina B12, acido folico, magnesio e zinco),bem como de fibras alimentares. O colesterol foi ingerido na faixa limítrofe do recomendável e o sal esteve acima das 6g/dia recomendadas (16g entre os hipertensos e 11,9g entre os normotensos). Nenhum fator dietetico foi considerado de risco para a hipertensao arterial. Sugerem-se acoes educativas voltadas para a reducao do peso corporal, correção das inadequações relativas as gorduras, vitaminas, minerais e sal das dietas, e implementação de atividade fisica, o que certamente poderá prevenir o agravamento da situação encontrada.